Energia elétrica tem a maior alta desde 2003, diz IBGE

Em abril, as tarifas de energia elétrica haviam subido 1,62%, mas a alta se intensificou devido a impactos de reajustes em diversas regiões metropolitanas do País

6 JUN 2014 • POR • 14h00

A alta de 3,71% da energia elétrica no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foi a mais intensa para o item desde maio de 2003, quando subiu 6,45%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a tarifa de energia elétrica contribuiu sozinha com 0,10 ponto porcentual da alta de 0,46% observada no mês passado.

Em abril, as tarifas de energia elétrica haviam subido 1,62%, mas a alta se intensificou devido a impactos de reajustes em diversas regiões metropolitanas do País. As elevações foram de 16,65% no Recife, 12,96% em Fortaleza, 12,82% em Salvador, 10,27% em Campo Grande, 5,05% em Porto Alegre e 4,37% em Belo Horizonte.

Leia Também

MInistro defende controle econômico sobre rádio e TV

Aplicativos para smartphones ajudam turistas a conhecer o Brasil

Sem metrô, São Paulo tem 20% das ruas congestionadas

Metroviários de São Paulo decidem, em assembleia, manter greve

Mais seis estações do Metrô de SP voltam a funcionar

Além disso, Rio de Janeiro e Belém, bem como Campo Grande foram afetadas por aumento de impostos (PIS/Cofins) incidentes sobre a tarifa de energia elétrica residencial.

"Foi o principal impacto do mês de maio, com reajustes em várias regiões, e foram altas relativamente fortes. Algumas também tiveram aumentos pesados nos impostos", notou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.