Nova fase da construção da UPA Central é iniciada em Santos

A unidade, que irá substituir o Pronto-Socorro Central, é viabilizada por meio de parceria entre prefeitura e a Fundação Lusíada

As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região central, na Rua Joaquim Távora, 260, chegaram ao piso térreo. Até atingirem esse patamar, foram feitos o estaqueamento, muro de arrimo e fundações. A unidade, que irá substituir o Pronto-Socorro Central, é viabilizada por meio de parceria entre prefeitura e a Fundação Lusíada, que investe cerca de R$ 22 milhões na aquisição do terreno e construção do imóvel.

“Estamos na laje do térreo, trabalhando na concretagem para o próximo pavimento. A parte estrutural, que é a mais demorada, devemos concluir até o final de julho”, estima o engenheiro Fernando Roberto Pena, que está a frente da obra, informando que o cronograma está dentro do previsto. Cerca de 40 operários atuam de segunda a sábado. “A partir da construção do próximo pavimento teremos espaço pra dobrar esta mão de obra, entrando com as frentes de pedreiros para iniciar o trabalho de alvenaria”, afirma o o diretor César Di Giacomo, da Erbaun Construtora, responsável pela obra iniciada em dezembro.

Parceria

O imóvel, de 5.340 m², contará com cinco pavimentos divididos entre o atendimento ao público e atividades acadêmicas. “O projeto foi pensado para aliar as duas funções. Teremos um prédio com quatro elevadores, totalmente acessível, com recepções distintas, ligações de água e luz separadas, permitindo inclusive o funcionamento em horários diferentes”, afirma o arquiteto autor do projeto José Maria de Macedo Filho.

A proposta é de que a parceria com a área acadêmica reflita diretamente em experiência para os alunos e atendimento de qualidade para a população. “Quando há uma instituição de ensino dentro de uma unidade de saúde todos ganham: os alunos pelo aprendizado e a comunidade, que terá professores e estudantes somando com os profissionais da prefeitura. Tenho certeza de que o atendimento será muito qualificado”, revê o reitor Nelson Teixeira, da Unilus. A previsão é de que a obra seja concluída até janeiro.