Para motivar, Wendel lembra que venceu Derby em 2009 após maratona

Para enfrentar o Botafogo nesta quarta-feira, o Verdão não conseguiu voltar de Chapecó por conta da chuva na cidade catarinense na segunda-feira

28 MAI 2014 • POR • 14h25

A viagem de seis horas de ônibus para enfrentar o Botafogo nesta quarta-feira não é a primeira maratona  que Wendel encara no Palmeiras. Em 2009, o lateral direito foi titular do time que venceu o Corinthians por 3 a 0 após fazer o mesmo trajeto rodoviário, e usa a lembrança como motivação.

“Contra o Corinthians, em 2009, teve atraso no aeroporto, pegamos ônibus, encaramos seis horas de viagem e chegamos 3 da manhã em Prudente, a mesma cidade. Ganhamos com três gols do Obina”, recordou o camisa 13 em entrevista à Gazeta Esportiva. “Essas coisas nos fortalecem. É assim que temos que pensar.”

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Para aquele clássico, o Corinthians saiu mais cedo de São Paulo e encontrou condições para voar até Presidente Prudente. O mesmo não ocorreu com o Verdão, que ficou cerca de duas horas esperando uma alternativa aérea no aeroporto de Guarulhos até decidir embarcar de ônibus. O cansaço não foi problema em campo, como mostrou o triunfo.

Para enfrentar o Botafogo nesta quarta-feira, o Palmeiras não conseguiu voltar de Chapecó por conta da chuva na cidade catarinense na segunda-feira, só fez musculação em academia local e encarou na terça-feira viagem de avião até Campinas antes de partir de ônibus até o município da partida diante dos cariocas.

Wendel ainda tem na carreira outro episódio com maratona de viagens. Em 2012, por conta de acidente envolvendo um avião cargueiro na pista do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a Ponte Preta, que contava com o lateral, só pôde desembarcar no Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense cerca de quatro horas antes do jogo.

O time campineiro perdeu por 2 a 1 para a equipe que seria campeã brasileira naquele ano, mas Wendel aponta superação. “Viajamos no dia do jogo e só ficou 2 a 1 para o Fluminense porque expulsaram dois jogadores nossos e roubaram um pênalti. Se o juiz não errasse, teria sido empate ou vitória”, relembrou.