Oswaldo acredita que pode ter participação decisiva para conquista

O técnico mudou a escalação de sua equipe para o segundo jogo da final, aumentou a carga de treinamentos e motivou os jogadores com a presença de torcedores no CT Rei Pelé

13 ABR 2014 • POR • 12h21

Oswaldo de Oliveira tem feito o possível para o Santos ser campeão paulista sobre o Ituano neste domingo, no Pacaembu. O técnico mudou a escalação de sua equipe para o segundo jogo da final, aumentou a carga de treinamentos e motivou os jogadores até com a presença de torcedores organizados no CT Rei Pelé, entre outros métodos que julga eficazes.

“Tenho procurado fazer tudo para que a minha participação seja decisiva. Em alguns momentos da minha carreira, ela foi”, bradou Oswaldo, que tem como último título o do Campeonato Carioca de 2013, pelo Botafogo. No Estado de São Paulo, ele conquistou o Paulista de 1999 pelo Corinthians e o Supercampeonato Paulista de 2002 pelo São Paulo. “Ganhar título é muito bom. Espero que aconteça outra vez”, sorriu.

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Para acontecer outra vez, Oswaldo sabe que só os seus esforços não são suficientes. Por isso, procurou dar consistência defensiva ao Santos com a entrada do volante Alison no lugar do meia-atacante Gabriel e liberou Cícero para atacar. O lateral esquerdo Mena, de volta ao time mesmo após a morte do pai, Eugenio, teve uma conversa reservada com o treinador antes de também ser escalado.

Como conta com um time jovem, Oswaldo se preocupou bastante em cuidar do lado emocional dos atletas. “Você deve ter consciência de que está lidando com muitos jogadores. Eles são diferentes entre si. Quando existe a facilidade de abordar um tema que vai motivar todo o mundo, acho interessante. Mas procuro ter critério, usando as mais diversas ferramentas. Acredito muito no audiovisual, que é uma realidade”, comentou o tecnológico técnico santista.

De qualquer forma, a reação do elenco aos estímulos de Oswaldo tem variações. “É claro que alguns são mais sensíveis. A forma de você se aproximar e tentar influenciá-los é muito importante. Quando a ansiedade está tomando conta, existem jogadores que ficam entre o entusiasmo e a depressão. É importante que haja essa participação efetiva da minha parte”, analisou.

Foi por esse motivo que Oswaldo de Oliveira se desdobrou, na semana passada, para acompanhar os reservas do Santos no confronto com o Mixto, pela Copa do Brasil, e os titulares nos treinamentos no CT Rei Pelé. “Estive presente em tudo. É claro que prefiro trabalhar com todos juntos, mas também consegui essa eficiência no primeiro jogo com o Ituano”, garantiu.

Apesar de todos os cuidados, o Santos perdeu aquele primeiro duelo por 1 a 0. Agora, voltará ao Pacaembu com a necessidade de ganhar por ao menos dois gols de diferença para ser campeão sem a disputa de pênaltis. “Estamos confiantes, mas sem exageros. A derrota serviu para sabermos que estamos enfrentando uma equipe muito boa, eficiente. Já conhecemos o tamanho do adversário que vamos encarar, mas vejo o meu time muito motivado, otimista, sabendo que pode vencer”, concluiu Oswaldo de Oliveira.