Presidente do Santos volta a ser ameaçado por meio de redes sociais

Segundo a coligação, o cartola santista deve renunciar ao cargo até o dia 17 de fevereiro, caso contrário terá que assinar a carta de renúncia direto do Hospital Santa Casa, em Santos

7 FEV 2014 • POR • 15h57

O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, voltou a sofrer ameaças pela internet. O grupo denominado “Movimento Popular Acorda Santista” fez uma exigência ao dirigente. Segundo a coligação, o cartola santista deve renunciar ao cargo até o dia 17 de fevereiro, caso contrário terá que assinar a carta de renúncia direto do Hospital Santa Casa, em Santos.

Além de Odílio Rodrigues, o movimento também fez ameaças ao Comitê Gestor santista, ambos através de redes sociais. "Entregue a carta de renúncia no máximo até a próxima reunião do Conselho Deliberativo, no dia 17 de fevereiro, ou a segunda opção será entregar a carta direto do leito da Santa Casa", dizia o texto.

Leia Também

Na "melhor partida do ano”, Oswaldo elogia time e estreia de Damião

Bruno César já avisa Kleina que se encaixa no esquema do Palmeiras

Ataque imaginado por Muricy tem Pato ao lado de Luis Fabiano

Gobbi só admite cobrar Mano por triunfos quando reformulação acabar

Para se defender de possíveis atos da Polícia, o grupo emitiu uma nota se defendendo e colocando a culpa na cúpula alvinegra, ainda em virtude da negociação de Neymar com o Barcelona. “O Movimento Popular Acorda Santista entende que a Polícia deva prender quem roubou os 40 milhões de euros e não quem se manifesta a favor da moralidade e da transparência num clube de futebol".

Caso

As agressões tiveram início na vitória do Santos por 5 a 1 diante do Corinthians. O presidente Odílio Rodrigues, seus familiares e alguns membros do Comitê Gestor saíam do Estádio da Vila Belmiro rumo ao CT Rei Pelé, em uma van, quando o carro foi cercado pelos santistas, que balançaram o veículo e tentaram quebrar os vidros, arremessando objetos pesados. Seguranças do clube que estavam no local tiveram que intervir, evitando danos maiores.

Durante o ataque os manifestantes pediram a renúncia de Odílio Rodrigues da presidência do Peixe. Após o episódio, os membros do Comitê de Gestão do Santos foram pessoalmente recebidos pelo Delegado Seccional da cidade, Dr, Aldo Galeano. Os dirigentes requereram a instauração de inquérito policial, com o objetivo de apurar crimes de incitação à violência, ameaça, delitos contra honra, entre outros.