Alvo de ingleses, Damião enaltece projeto de carreira do Santos

"Os projetos oferecidos por clubes estrangeiros não foram tão bons quanto esse. Tenho uma carreira e, com todo respeito, não quero me esconder em algum time”, afirmou o centroavante

10 JAN 2014 • POR • 13h57

Maior artilheiro do futebol nacional em 2011, quando marcou 40 gols pelo Internacional, Leandro Damião foi cobiçado nos últimos anos por equipes inglesas, como Tottenham Hotspur e Southampton. Apesar do interesse de clubes internacionais, o centroavante deixou o time gaúcho para se transferir para o Santos, com quem acertou contrato válido por cinco temporadas. E, segundo o atacante, o projeto oferecido pela equipe alvinegra foi fundamental para o êxito da transação.

“O projeto que o Santos fez para mim, tanto em valores quanto profissionalmente, foi excelente. Os projetos oferecidos por clubes estrangeiros não foram tão bons quanto esse. Tenho uma carreira e, com todo respeito, não quero me esconder em algum time”, afirmou Damião durante sua apresentação, nesta quinta-feira.

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Atrapalhado por problemas físicos, o centroavante teve desempenho irregular no último ano e marcou 13 gols em 48 partidas pelo Internacional, sendo 45 como titular. Mesmo com a fase inconstante, o atacante foi convocado pelo treinador Luiz Felipe Scolari para defender a Seleção Brasileira na Copa das Confederações, mas acabou cortado antes do início do torneio por causa de lesão muscular na coxa direita. Jô, do Atlético-MG, foi chamado para sua vaga.

Agora atuando pelo Santos, Leandro Damião espera interromper a série de problemas físicos e readquirir a forma que apresentou em 2011, quando foi convocado pela primeira vez para defender o Brasil. Em ano de Copa do Mundo, o centroavante conta com apoio de seus companheiros para atuar em grande nível na equipe comandada pelo técnico Oswaldo de Oliveira.

“Considero que 2011 tenha sido um grande ano para mim, pude jogar todas as partidas. O Santos está me disponibilizando um projeto de carreira com fisioterapeutas e equipe médica. Isso é algo importante pelo calendário que temos pela frente. Tirando jogadores como Messi e Neymar, nenhum atleta faz nada sozinho, então precisarei da ajuda de meus companheiros”, completou o centroavante, que ainda analisou suas chances na Seleção.

“Não foi fácil para mim ficar de fora da Copa das Confederações. A Seleção tem grandes jogadores e meu sonho é estar lá, mas hoje meu foco é o Santos. Se eu não jogar bem aqui, não tenho como pensar em Copa do Mundo. Devo fazer meu melhor papel possível e, quem sabe, ser presenteado com uma convocação”, encerrou.