MP dá parecer favorável à Prefeitura sobre ação contra Sabesp

O parecer do Ministério Público foi anunciado na tarde desta quarta-feira (8), a posição oficial da Justiça deve sair hoje (9)

9 JAN 2014 • POR • 16h56

A Prefeitura de Guarujá, por meio da Advocacia Geral do Município (AGM), obteve parecer favorável do Ministério Público – Promotoria de Defesa do Consumidor, quanto ao pedido de liminar na ação civil pública da Administração contra a Sabesp, referente à falta de água na Cidade, que ocorre desde 29 de dezembro último.

No manifesto, o Ministério Público por intermédio da promotora de Justiça, Silvia de Freitas Denari, pede pelo deferimento da liminar à Prefeitura de Guarujá ao juiz, com o restabelecimento do abastecimento de água, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 50 mil.

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Na análise do MP, “a manutenção precária do sistema e a ausência de efetivas ações para dar cumprimento às obrigações previstas no artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, de manter o fornecimento de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, demonstram de forma inequívoca, a negligência da Sabesp”.

De acordo com o Advogado Geral do Município, André Guerato, a Prefeitura ficou satisfeita com a análise fundamentada, pela promotora de defesa do consumidor. “Aguardamos agora a decisão do Poder Judiciário levando em consideração a relevância do parecer do MP”, destacou.

Ainda no documento, o Ministério Público entende que as interrupções no fornecimento não estão dentre aquelas consideradas imprevisíveis, “na verdade é perfeitamente previsível, o que afasta a ausência de culpa do fornecedor deste serviço”.

Outro ponto colocado pelo MP é que caso a Sabesp continue atuando de forma irregular no fornecimento de água, no curso do processo, a estatal estará prestando “serviço público ineficiente, inadequado e descontínuo, que comprovadamente gera prejuízos à saúde e ao bem estar da população de Guarujá”.

Sabesp

A Sabesp esclarece que não tem conhecimento dos termos da ação proposta, razão pela qual fica impedida de prestar esclarecimentos. Como já afirmado, a companhia reconhece o legítimo direito da Prefeitura de demandar ações para a melhoria do saneamento na cidade e reafirma seu compromisso de, em parceria com a Municipalidade, desenvolver medidas para ampliar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados à população.