Vídeo mostra padrasto de Joaquim comprando insulina

Esse sumiço reforça a principal linha de investigação da polícia, que acredita que o menino foi morto dentro de casa com uma dose excessiva do hormônio

4 DEZ 2013 • POR • 20h21

Um vídeo mostra Guilherme Longo comprando cinco ampolas de insulina em uma farmácia de Ribeirão Preto. As imagens vão ajudar a polícia a desvendar o sumiço de uma dessas ampolas. Essa questão fez o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que apura a morte de Joaquim, ir a Barretos para ouvir o padrasto nesta quarta-feira, 04.

O delegado se deslocou acompanhado da psicóloga que está traçando um perfil de Guilherme. Após ser analisado, Castro aproveitaria para ouvir o suspeito. Eles ficaram o dia todo na Delegacia Seccional da cidade, onde o padrasto se encontra preso desde que o corpo do menino foi achado, em 10 de novembro.

Leia Também

Professora é morta em tentativa de assalto em Campinas

Delegado diz que quem matou Joaquim estava na casa

Idosa morre sufocada em assalto em SP

Policial militar à paisana é morto a tiros na zona sul de São Paulo

Idosa morre após assalto à sua casa no Ipiranga em São Paulo

O perfil psicológico deve ficar pronto no próximo final de semana, quando será enviado à polícia. Ele vai se somar a outras provas, indícios e depoimentos que estão sendo juntados para tentar elucidar a morte de Joaquim Marques Ponte, de 3 anos, ocorrida no dia 5.

Investigação

O vídeo obtido pela polícia mostra Guilherme comprando a insulina na farmácia antes da morte de Joaquim. A quantidade que teria desaparecido seria suficiente para medicar o menino por 20 dias. Esse sumiço reforça a principal linha de investigação da polícia, que acredita que Joaquim foi morto dentro de casa com uma dose excessiva de insulina. Depois seu corpo teria sido jogado no córrego perto de sua casa indo parar no Rio Pardo.

Policiais tentam localizar uma testemunha que teria visto Guilherme carregando Joaquim no colo em direção ao córrego e voltando sozinho do local pouco depois. Essa pessoa ligou para um irmão de Natália no dia do sumiço e fez a denúncia. Mas rastreando a ligação, a origem seria um telefone público.