Protesto no Rio de Janeiro defende uso da maconha

Acompanhado por policiais militares, o protesto, que contou com a presença de dezenas de manifestantes, foi pacífico e descontraído

27 NOV 2013 • POR • 21h56

Munidos de cartazes com frases como "A guerra às drogas matou o Amarildo", dezenas de manifestantes participaram nesta quarta-feira, 27, à tarde de protesto no centro do Rio para marcar o Dia Nacional pela Legalização da Maconha e Combate ao Câncer. Acompanhado por policiais militares, o protesto foi pacífico e descontraído.

"Ei, polícia, maconha é uma delícia!" e "Arroz, feijão, maconha e educação!", cantavam os manifestantes. O grupo partiu do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Largo de São Francisco, onde houve debate com a participação do músico Marcelo Yuka e do médico João Menezes. A passeata foi encerrada na Cinelândia, na região central do Rio.

Leia Também

Corinthians decreta uma semana de luto após acidente em Itaquera

Portaria institui nova política comercial da Infraero

Supermercados vendem 7,93% mais em outubro, diz Abras

Senado quer ouvir Cardozo sobre investigação de cartel

Dilma entrega obra com três anos e meio de atraso

Saúde

O vereador Renato Cinco (PSOL-RJ) disse que um dos objetivos da manifestação era divulgar o uso medicinal da maconha. "Desde 2006, a lei brasileira prevê que o cultivo e o consumo da maconha pode ser autorizado pelo governo federal, desde que exclusivamente para fins medicinais ou científicos. No entanto, a burocracia e a falta de vontade política até hoje impedem que esse tipo de autorização especial seja concedida", escreveram os organizadores do protesto em página no Facebook. A maconha já é regulamentada para fins terapêuticos em países como Uruguai, Israel, Canadá, República Checa e Estados Unidos.