Faltam cursos para seguro-desemprego

A obrigação de voltar a estudar só vale nos casos em que esteja disponível um curso que se encaixe no "perfil profissional" do trabalhador

9 NOV 2013 • POR • 11h09

Divulgada pelo governo como uma das medidas para diminuir os custos da União com o seguro-desemprego, a obrigatoriedade de os trabalhadores frequentarem aulas de qualificação profissional para receber o auxílio não funciona na prática pela escassez de cursos ofertados. A obrigação de voltar a estudar só vale nos casos em que esteja disponível um curso que se encaixe no "perfil profissional" do trabalhador.

A reportagem acompanhou trabalhadores que fizeram o pedido do benefício nesta semana, quando começou a valer a exigência de qualificação para todos aqueles que pedem o seguro pela segunda vez em dez anos.

Leia Também

Aluno é forçado a se despir para ser revistado em escola

'Muita gente queria se jogar', diz morador de prédio

Preço do etanol cai em 10 Estados e no Distrito Federal

MP não descarta ouvir Kassab e ex-secretário

Alunos da rede estadual de SP poderão repetir 3 séries

A maior parte dos desempregados foi dispensada das aulas porque não havia nenhum curso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que tivesse relação com os últimas funções desempenhadas. Muitas vezes, os cursos estavam disponíveis em cidades distantes de onde os beneficiários moram.