Obama diz que Al Qaeda está mais ativa no Iraque

Nouri al-Maliki pediu ajuda norte-americana para conter a violência sectária no Iraque na forma de armamentos e de informações

1 NOV 2013 • POR • 20h07

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, discutiram nesta sexta-feira maneiras de os dois países trabalharem juntos para conter a ameaça da organização terrorista Al Qaeda, que estaria cada vez mais ativa naquele país. Obama não chegou a anunciar mais ajuda a Bagdá.

Al-Maliki pediu ajuda norte-americana para conter a violência sectária no Iraque na forma de armamentos e de informações. Os ataques armados, principalmente contra a parcela xiita da população, cresceram muito depois da retirada das tropas norte-americanas do país, em 2011. Não havia atividade da Al Qaeda no Iraque antes da invasão do país pelos EUA, em 2003.

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Ao fim de uma reunião de duas horas na Casa Branca, Obama disse que a melhor maneira de honrar os mortos da Guerra do Iraque seria criar uma democracia eficaz. "Infelizmente, a Al Qaeda ainda tem sido ativa, e tornou-se mais ativa recentemente. Por isso, tivemos muita discussão sobre como podemos trabalhar juntos para reagir a essa organização terrorista que atua não apenas no Iraque, mas também representa uma ameaça a toda a região e aos EUA", afirmou o presidente.

Al-Maliki disse que ele e Obama têm "posições similares" sobre o combate ao terrorismo e descreveu a democracia iraquiana como "frágil"..

De acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira pela ONU, 979 iraquianos foram mortos pela violência sectária em outubro, sendo 852 civis e 127 soltados e policiais; outras 2 mil pessoas foram feridas.