Polícia investiga ação do Black Bloc no Instituto Royal

A polícia investiga os crimes de furto, danos e ameaça, já que funcionários teriam sido ameaçados. No caso dos mascarados, pode ser incluído o crime de associação criminosa

21 OUT 2013 • POR • 11h00

A Polícia Civil reúne provas de que integrantes do Black Bloc foram os principais responsáveis pela invasão e depredação do Instituto Royal, na sexta-feira, 18, e pelos tumultos ocorridos sábado, 19, durante a manifestação de ativistas, em São Roque, interior de São Paulo.

A investigação já apurou que nos dois eventos os manifestantes mascarados assumiram a frente das ações. Na madrugada de sexta-feira, foram eles que arrombaram portas e portões para a entrada dos ativistas e produziram os maiores danos no interior do Royal. Durante a ação, os ativistas levaram 178 cães da raça beagle que eram usados na realização de testes de medicamentos.

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Na manifestação de sábado, contra o uso de cães como cobaias, segundo a investigação, os mascarados avançaram sobre o bloqueio policial, causando a reação que originou o tumulto. Para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar fez uso indiscriminado de bombas de efeito moral e de balas de borracha. Os ativistas não conseguiram evitar que os mascarados depredassem e ateassem fogo em uma viatura da Polícia Militar e em dois veículos de uma emissora de televisão. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas e quatro foram presas.

A polícia investiga os crimes de furto, danos e ameaça, já que funcionários teriam sido ameaçados. No caso dos mascarados, pode ser incluído o crime de associação criminosa.

Libertados. Ontem, 20, os dois homens que continuavam presos em São Roque sob a acusação de danos ao patrimônio - teriam participado do ataque à viatura - foram libertados por meio de habeas corpus.