Presidente do Conselho crê em reforços e pede esforço por Assunção

O conselheiro chega a pedir para o departamento de futebol se movimentar para renovar o contrato de Marcos Assunção.

28 DEZ 2012 • POR • 22h24

Com a conivência do Conselho Deliberativo e até do presidente Arnaldo Tirone, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras ganhou o poder de analisar e, inclusive, vetar contratações até as eleições no dia 21. Mas o presidente do órgão, Alberto Strufaldi Neto, tem fé de que reforços chegarão até lá.

“Acredito que o Palmeiras vai contratar. Nós, do COF, aguardamos o chamado da diretoria de futebol para podermos analisar os planos e viabilizar”, disse Strufaldi à rádio Globo, reiterando que o órgão está 24 horas à disposição e com condições de avaliar qualquer negociação em até três horas.

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O conselheiro chega a pedir para o departamento de futebol, que não terá mais César Sampaio como gerente a partir da próxima semana, se movimentar para renovar o contrato de Marcos Assunção, que acaba na segunda-feira. Os dirigentes não procuraram ainda o jogador e seu empresário, que já ameaça ouvir outros clubes interessados.

“O Marcos Assunção é necessário, indispensável, temos que achar esforços para contratá-lo”, apontou Strufaldi, sugerindo que os dirigentes usem o dinheiro economizado com os 20 atletas dispensados para atender à pedida salarial do volante. “É assunto do departamento de futebol. Nós nos esforçaremos para, se os recursos forem trazidos, tentar realizar a recontratação do Assunção.”

O que está vetado de qualquer maneira é mexer nas receitas para reforçar a equipe que disputará a Série B do Brasileiro em 2013. “O dinheiro do Palmeiras não está disponível para grandes contratações”, alertou Strualdi. “Alguns recursos de 2013 já foram adiantados. E empréstimos estão cortados, não existe essa palavra no Palmeiras. Estamos à espera de investidores e empresas que queiram se associar ao Palmeiras”, completou.

Apesar do quadro, contudo, o presidente do COF tenta tranquilizar os torcedores e até os candidatos à presidência em relação à situação financeira do clube. “O Palmeiras tem muitos contratos que estão em vigência e não deverá trazer abalos para o desempenho da equipe. O clube é uma potência de 16 milhões, não existe chance de estar quebrado”, assegurou.