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De setembro a dezembro, Paulo Henrique Ganso fez cinco jogos pelo São Paulo, só um deles em tempo integral. Após demorar quase dois meses para entrar em campo por ter chegado lesionado do Santos, o meia espera não passar pelo departamento médico em 2013, a fim de corresponder ao investimento de R$ 16,9 milhões do novo clube.
"Nunca imaginei (jogar por um rival santista), mas aconteceu. É um momento novo na minha vida, um desafio. Espero fazer valer a pena essa contratação", disse o jogador de 23 anos, durante amistoso entre estrelas do futebol brasileiro, no Morumbi.
"O Santos sempre teve uma estrutura de qualidade, com seus fisioterapeutas de altíssima qualidade. O São Paulo também. O que muda é o clube. Tem muita coisa boa para construir aqui, sem se lesionar", acrescentou.
O elogio público à estrutura oferecida pelo Santos não se repete internamente. A pessoas próximas, Ganso disse, em seus primeiros dias de trabalho no São Paulo, não ter recebido o mesmo cuidado na Vila Belmiro, onde precisou se recuperar de quatro cirurgias nos joelhos, afora lesões musculares.
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No CT da Barra Funda, o meia se impressionou com a seriedade e a cobrança dos profissionais nas cerca de oito horas diárias que fez de fisioterapia no Reffis até que a lesão na coxa esquerda cicatrizasse. Quando ele entrou em forma, a comissão técnica comprou projeto de que o retorno aos gramados deveria ser bastante cauteloso.
Foi também por isso que Ney Franco escalou pouco o jogador. Além de utilizá-lo apenas uma vez durante os 90 minutos – na última rodada do Campeonato Brasileiro, frente ao Corinthians –, o treinador o deixou o tempo todo no banco de reservas ao longo das duas finais da Copa Sul-americana, contra o Tigre-ARG.
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