Sexóloga dá dicas de como ter uma vida sexual melhor mesmo com endometriose

Com a dificuldade de mulheres aproveitarem suas relações junto a endometriose, a sexóloga Aryanne Marques expõe alternativas para melhorar esse problema

Assim como todos os meses do ano, março também a sua. No caso do terceiro intervalo de tempo que completa 2024, a cor amarela pode ser uma de suas tonalidade. O seu o objetivo é de informar e conscientizar as pessoas sobre a endometriose e seus sintomas, para que assim, as pessoas procurem tratamento para ter uma boa qualidade de vida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermidade atinge cerca de 190 milhões de mulheres no mundo.

A endometriose é uma alteração no funcionamento normal do corpo em que as células do tecido endometrial, em vez de serem expelidas durante a menstruação, movem-se na direção oposta e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde se multiplicam e sangram novamente. Alguns dos sintomas comuns são dores como cólica durante a menstruação, dor durante as relações sexuais e infertilidade.

Por conta dos sintomas causados pela doença, muitas mulheres sentem dificuldades em manter a relação sexual prazerosa e confortável para si. Diante disso, a sexóloga, coaching de relacionamentos e educadora sexual, Aryanne Marques, revelou dicas que podem ajudar as mulheres com endometriose a ter uma vida íntima melhor.

“Pense positivo sobre o sexo, não deixe que a endometriose seja emocionalmente uma muleta. Cuide das emoções através de boas leituras, psicoterapia e alimentando uma mentalidade positiva sobre o sexo. Sempre que for ter ralação, diga três frases positivas para você, pois tudo que é produzido em nossa mente, manda uma mensagem para todo o nosso corpo.”, afirmou.

Fazer exercícios íntimos, como kengel e pompoarismo, também é algo muito importante, pois isso ajuda a mulher a entender melhor seu canal vaginal e a sensibilidade sexual na cama, evitando sentir os desconfortos da endometriose.

“Para ficar excitada o suficiente para ser penetrada com o máximo conforto, ela precisa ter em média de 400 a 500 ml de sangue circulando na região íntima. Portanto, a prática das preliminares para que isso aconteça é essencial, ou seja, capriche em muitos beijos na boca, estímulos através de sons, toques e palavras”, disse Aryanne.

Endometriose: entenda sintomas, causas e como se prevenir

Outro ponto importante comentado foi sobre o uso de lubrificantes. Caso a mulher não esteja tendo a lubrificação natural, o lubrificante irá auxiliar no atrito suave e agradável, e não algo seco e dolorido.

“Estimular o clitóris é outro fator que irá fazer toda a diferença. Com uso do lubrificante, é muito importante que o parceiro ou parceira massageie bem o clitóris para que a excitação esteja realmente completa e a sensibilidade esteja no prazer, e não na dor. O clitóris tem em média mais de oito mil terminações nervosas, que facilita a intensidade do orgasmo feminino, portanto, aproveitar essa sensibilidade para diminuir os incômodos e intensificar o prazer pode ser simplesmente fantástico”.

Caminhada sobre endometriose será realizada em São Vicente

Para finalizar, a educadora sexual diz que ter um bom estilo de vida contribui e muito para mulheres com endometriose. Ela afirma sobre a necessidade de procurar ajuda médica, nutricional, realizar a dieta anti-inflamatória, praticar regularmente exercícios físicos e gerenciar bem o estresse do dia a dia são práticas fundamentais para auxiliar no tratamento da doença, e ter uma vida mais saudável e feliz.