Em Guarujá, pedidos de impeachment contra prefeito são rejeitados pela Câmara

O chefe do poder Executivo foi acusado de lavagem de dinheiro na Operação da Polícia Federal, Nácar, realizada nos anos de 2021 e 2022

Os vereadores de Guarujá rejeitaram dois pedidos de impeachment e uma denúncia contra o prefeito Válter Suman (PSDB), durante votação na noite da última terça-feira (5). O chefe do poder Executivo foi acusado de lavagem de dinheiro na Operação da Polícia Federal, Nácar, realizada nos anos de 2021 e 2022.

Os pedidos de crime de responsabilidade e quebra de decoro foram votados logo no início da sessão após o 1º Secretário, o vereador Raphael Vitiello (PSD), citar todas as provas coletadas pela Polícia Federal durante as investigações.

O vereador relembrou as ações de busca e apreensão em imóveis e prédios públicos, como a Prefeitura de Guarujá, onde foram encontrados R$ 42 mil dentro de caixas de máscaras no gabinete do prefeito. No total, o montante apreendido pela Polícia Federal foi de R$ 1.727 milhão em espécie.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Contudo, logo após citar os acontecimentos, inclusive, à prisão de Válter Suman, os pedidos de impeachment foram negados em votação.

No primeiro pedido apenas quatro, dos 12 vereadores que estavam presentes, votaram a favor. Já na votação do segundo pedido de impeachment, o número de vereadores que votou contra aumentou para nove, com a chegada de Santiago dos Santos Angelo (PP). Quando a terceira denúncia contra o prefeito Válter Suman também entrou em votação, foi novamente rejeitada por 9 a 4.

Após o fim das votações, o presidente da Câmara, Edmar Lima dos Santos (PP), o Juninho Eroso, decretou que as decisões fossem encaminhadas para a Comissão de Fiscalização e Controle.