Santos reúne setores de transporte para discutir sobre estacionamento de caminhões no Porto

O Porto de Santos é acessado diariamente por cerca de 10 mil caminhões.

5 JUL 2022 • POR Da Reportagem • 17h45
Volume de veículos com destino ao Porto tende a aumentar com leilão de terminal de contêiner - Foto: arquivo/PMS

A viabilização de terrenos para estacionamento e infraestrutura para os caminhoneiros que acessam o Porto de Santos foram discutidas na manhã desta terça-feira (5), no Paço Municipal, em encontro intermediado pela Prefeitura, que contou com a participação do prefeito Rogério Santos; do secretário Estadual de Logística e Transporte do Estado, Clodoaldo Pacce; representantes do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam); da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp); Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Ecovias.

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O Porto de Santos é acessado diariamente por cerca de 10 mil caminhões. Aos caminhoneiros estão disponíveis duas mil vagas, a maior parte delas em Cubatão. 

O prefeito Rogério Santos ressaltou que esse alto fluxo de veículos pesados, que se reflete principalmente na entrada da Cidade, tende a aumentar devido ao leilão do terminal STS10 (promovido pela União) e que será destinado para contêineres. 

Estudos apontam que o movimento de carga com transporte rodoviário deve aumentar 20%. “Essa licitação só deveria ser feita após uma reestruturação viária, em toda área de acesso ao futuro terminal, que envolve, por exemplo a construção de um viaduto de acesso na Alemoa”. 

O secretário Estadual de Logística e Transporte de São Paulo, Clodoaldo Pacce se comprometeu a continuar as conversas e negociações intermediadas pela Prefeitura. "O problema está longe de ser simples, mas vamos lutar em benefício da Cidade e da categoria; a Ecovias iniciou um diálogo com a União, vamos abrir portas, para buscar soluções".

A situação dos caminhoneiros foi relatada pelo diretor operacional do Sindicam, Romero Costa, que falou sobre a falta de infraestrutura adequada para estacionamento enquanto aguardam para carregar e descarregar. “Dentro do maior porto da América Latina não temos um lugar para os caminhoneiros estacionarem. Não temos banheiro, local de acesso, não temos infraestrutura; precisamos de uma solução".