Dia dos Namorados: restaurantes devem ter aumento médio de 50% no faturamento

Apuração do Sinhores mostra otimismo também entre restaurantes da Baixada Santista, com expectativas de faturamento também na casa dos 50%

7 JUN 2022 • POR Da Reportagem • 13h52
Segundo pesquisa da CNDL/SPC, 29% dos entrevistados planejam ir a um restaurante comemorar a data, um aumento de 11 pontos percentuais em comparação a 2021 - Foto: Pixabay

Destino tradicional dos casais no Dia dos Namorados, os restaurantes devem ter um aumento médio de 50% no faturamento de 2022 em comparação com o ano passado, de acordo com o levantamento da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). Esses números refletem, também, em alguns restaurantes da Baixada Santista, como apurado pelo Sinhores (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira).

Conforme levantamento da entidade, a expectativa é de um crescimento de faturamento nesta data entre 40% a 50%. “Conversamos com alguns donos de estabelecimentos e todos estão bastante otimistas. Acreditamos que teremos o melhor movimento de Dia dos Namorados desde 2019”, avalia Heitor Gonzalez, presidente do Sinhores.

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O otimismo do setor se deve ao fim das restrições e também ao bom desempenho que bares e restaurantes estão tendo em 2022 e que deve se refletir durante todo o ano. “Em junho de 2021 o setor ainda estava sob restrições da pandemia da Covid-19, por isso deve haver um salto nas expectativas da maioria dos proprietários de restaurantes no geral. Mesmo em meio à crise, o Dia dos Namorados é uma das datas mais lucrativas para restaurantes, por isso estamos confiantes em faturamentos mais altos neste ano” , afirma o representante do Sinhores.

Essa projeção é também confirmada pela pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) junto com o SPC, em que mostra que 29% dos casais entrevistados pretendem ir a restaurantes ou comer fora (em outros tipos de estabelecimento, como bares e lanchonetes) para comemoração da data. Segundo a análise, houve um aumento de 11 pontos percentuais em comparação com 2021, sobretudo entre as classes A e B.