LITORAL NORTE

Polícia prende suspeito de matar atear fogo em garota de programa em Ilhabela

Em depoimento, o homem disse que matou Larissa porque ela teria se recusado a fazer programa com ele

13 ABR 2022 • POR Joe Silva • 17h00
O corpo de Larissa dos Santos Correia foi encontrado carbonizado com um pano na boca - Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil prendeu o homem que aparece em um vídeo saindo da residência onde a jovem Larissa dos Santos Correia foi encontrada morta, no sábado (9), em Ilhabela. Nesta terça-feira (12), policiais interceptaram o rapaz, que confessou ter matado e ateado fogo no corpo da jovem.

Em depoimento na delegacia, o suspeito afirmou que a mulher era garota de programa e estava trabalhando em Ilhabela. Ele teria ficado irritado pelo fato de Larissa tê-lo chamado de "Jack", uma gíria para criminosos que praticam estupro. Além disso, a moça teria se recusado a fazer um programa com ele, o que teria motivado o assassinato.

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A polícia informou que irá investigar a versão apresentada por ele, mas já sabe que o suspeito respondia em liberdade pelo crime de estupro de vulnerável e que chegou a ser preso pelo delito em 2021. Um novo pedido de prisão preventiva deve ser expedido após o fim do inquérito, em 30 dias.

 

O crime

 

O corpo da mulher de 23 anos foi encontrado carbonizado, em uma casa em Ilhabela, cidade do litoral paulista. De acordo com a Polícia Civil, o caso está registrado como homicídio. Larissa Correia, morava em Praia Grande e teria cadastro em um site de garotas de programa. O texto conta com informações do "g1".

O crime aconteceu na Rua José Dias Barbosa, por volta das 22h30, do último sábado (9). Os vizinhos decidiram acionar o Corpo de Bombeiros após perceberem as chamas na residência. Após combater o fogo, os agentes encontraram a vítima dentro de um quarto e chamaram a polícia.

Segundo informações da perícia, a jovem foi encontrada carbonizada na cama, com um pano amarrado na boca. O corpo dela foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), que revelou que a jovem pode ter sido morta asfixiada antes de ter o corpo queimado.