Baixada Santista abre ano de 2022 com 142 mortes por Covid-19

Em 9 de dezembro de 2021, Santos possuía 2.179 falecimentos e este número acabou saltando para 2.283 no domingo (9)

11 JAN 2022 • POR • 07h00
Apenas em São Paulo centenas de óbitos por Covid se somaram ao longo das últimas quatro semanas - Ettore Chiereguini/Gazeta de S.Paulo

As nove cidades da Baixada Santista registraram, em aproximadamente um mês, pouco mais de 140 óbitos por Covid-19. Antes do fim da primeira quinzena de dezembro de 2021, a Região contabilizava 7.051 óbitos ao todo e até esta segunda semana de janeiro, pouco após a passagem das festas de fim de ano, a patologia matou 7.193 pessoas.

Entre estas 137 mortes ocorridas no período, Santos é de longe a cidade que mais registrou óbitos. Em 9 de dezembro de 2021, a maior cidade da Baixada Santista possuía 2.179 falecimentos por Covid-19 confirmados desde o início da pandemia, em março de 2020. No último domingo (9), este número saltou para 2.283, o que representa 104 mortes por todas as variantes do coronavírus em 30 dias.

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Além disso, a Administração Municipal de Santos apontou em seus boletins diários que possuía 56.015 casos confirmados da doença em 9 de dezembro passado e este número chegou a 56.700 no último domingo, um aumento de 685. A Prefeitura também registrou aumento das internações, elas foram de 22, sendo 14 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para 48, sendo 20 também em UTIs. Ao todo, 873.227 doses de vacinas já foram aplicadas, comparadas a 815.421 doses há um mês.

Na vizinha São Vicente, foram registrados 13 óbitos em 30 dias. As mortes por Covid-19 eram 1.274 no dia 7 do mês passado e elas subiram para 1.287 no boletim divulgado na última sexta-feira (7). Durante o mesmo período, o número de casos também teve aumento significativo, elas foram de 22.800 para 23.257, um aumento de 457 diagnósticos positivos ao longo de 4 semanas.

Em Guarujá, a doença havia matado 1.271 pessoas em 9 de dezembro e mais outros nove falecimentos foram registrados até sexta-feira (7) passada, o que soma 1.280 vítimas fatais. Já os casos no município subiram de 27.366 para 27.536, 170 a mais. Em Praia Grande o aumento nas estatísticas também seguiu um padrão similar ao de Guarujá, as mortes eram 1.175 em 7 de dezembro passado e foram a 1.180 na última sexta, cinco a mais. Enquanto isso, o número de casos foram de 29.341 para 29.430.

Cubatão também registrou, em 30 dias, cinco mortes a mais, indo de 513 em 7/12 para 518 em 7/1. Os casos subiram de 16.565 para 16.674. A Prefeitura de Bertioga é uma das poucas que pode celebrar neste período, apesar dos casos terem ido de 6.641 para 6.767 entre 6 de dezembro de 2021 e 6 de janeiro deste ano, um aumento de 126 diagnósticos, em contrapartida, nenhuma morte ocorreu neste período e o número ficou, felizmente, estagnado em 176.

Fechando a lista, entre os três municípios remanescentes, Itanhaém foi de 7.566 casos confirmados para 7.776 entre 7 de dezembro e 7 de janeiro e apenas uma morte foi registrada neste período, subindo de 334 para 335. Mongaguá teve mais de 300 diagnósticos a mais, porém num período maior, entre 3 de novembro e 9 de janeiro, únicos boletins obtidos pela Reportagem. Em contrapartida, nenhuma morte ocorreu no período e o número se manteve em 129.

Peruíbe, assim como Praia Grande e Cubatão, teve cinco mortes de pacientes infectados com o coronavírus entre 10 de dezembro e ontem (10), mas o grande número de novas contaminações é o que chama atenção, foram 315 no total durante este período.