Jovens entre 18 e 24 anos são os que mais morrem no trânsito na Baixada Santista, aponta Infosiga

Entre janeiro de 2015 e outubro de 2021 foram registradas 243 mortes no trânsito entre os jovens nesta faixa etária

22 NOV 2021 • POR • 18h01
Nos últimos seis anos, os jovens entre 18 e 24 anos são as maiores vítimas do trânsito na região de Santos - Reprodução

Um levantamento exclusivo feito pelo Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo Detran.SP e pelo Programa Respeito à Vida, para lembrar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito (comemorado em 21 de novembro), traz uma estatística preocupante: nos últimos seis anos, os jovens entre 18 e 24 anos são as maiores vítimas do trânsito na região de Santos, totalizando 14% dos óbitos.

Entre janeiro de 2015 e outubro de 2021 foram registradas 243 mortes no trânsito entre os jovens nesta faixa etária. Se ampliarmos os limites de idade para 18 a 34 anos, as fatalidades chegam a 580 casos, ou seja, 33% do total de óbitos.

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No Estado, entre janeiro de 2015 e outubro de 2021 foram registradas 5.990 mortes no trânsito entre os jovens nesta faixa etária. Se ampliarmos os limites de idade para 18 a 34 anos, as fatalidades chegam a 13.300 casos, ou seja, 36% do total de óbitos em São Paulo, que foi de 36.870.

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito, comemorado no terceiro domingo de novembro, foi criado em 1993 pela organização Road Peace, do Reino Unido, em prol das vítimas de acidentes rodoviários. Em 1995, a data foi instituída oficialmente no calendário pela Organização das Nações Unidas (ONU) não apenas para lembrar quem perdeu a vida no trânsito, mas para convocar as organizações e população a promoverem ações para melhorar a segurança viária no planeta.

"O Governo do Estado e o Detran.SP tem feito uma série de ações educativas para conscientizar a população sobre a importância de conscientização no trânsito, especialmente diante dessa estatística de que a maioria dos óbitos são de jovens entre 18 e 24 anos. Respeitar as leis de trânsito e exercitar a cidadania é fundamental para mudar essa realidade e salvar vidas", enfatiza Neto Mascellani, diretor- presidente do Detran.SP.