CEV pede diálogo entre Executivo e sociedade para construir Plano Diretor

Para o presidente da CEV, o objetivo da reunião é 'aproximar a sociedade civil organizada dos membros do executivo e legislativo'

7 OUT 2021 • POR • 23h03
Ao final da reunião, Rodrigo Alemão sugeriu que as audiências públicas sejam realizadas tanto na modalidade presencial quanto na on-line - Divulgação/CMC

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata da atualização do Plano Diretor de Cubatão promoveu ontem (6) uma reunião com integrantes do Poder Executivo e representantes da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Cubatão (AEAC). Segundo o presidente da CEV, o vereador Rodrigo Alemão (PSDB), o objetivo é de “aproximar a sociedade civil organizada dos membros do executivo e legislativo, para que haja união e que todas as questões arquitetônicas e urbanísticas sejam vistas”.

O secretário municipal de Planejamento, Wilney José Fraga, revelou que está encaminhada a licitação para a contratação de uma empresa de consultoria, especializada em estudos técnicos sobre legislação urbanística, e que “no máximo em sete meses o projeto estará entregue”. Ele explicou que a empresa vencedora conduzirá as audiências públicas referentes ao processo de construção do Plano Diretor, criando polos para que os cidadãos possam acompanhar e fazer sugestões.

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Fraga também afirmou que é essencial que o Plano Diretor retrate a realidade do município, fazendo que “a Câmara enxergue que o que ela está aprovando é algo real, que vai atender a população hoje e futuramente”.

Marcelo Kazu Onuki, representante da AEAC, disse que é importante a possibilidade de os engenheiros e arquitetos da cidade poderem participar desse processo de construção do Plano Diretor. “Nós ficaremos no pé de vocês, perguntando, questionando e levando ideias, para que sejam debatidas e se forem possíveis, que sejam realizadas”, ressaltou Onuki.

Ao final da reunião, Rodrigo Alemão sugeriu que as audiências públicas sejam realizadas tanto na modalidade presencial quanto na on-line. O parlamentar mencionou o exemplo da cidade de São Paulo, que adotou essa política de participação, tornando o processo mais democrático e pluralista.