Caso Grazielly: caseiro está foragido

A menina, de 3 anos, morreu após ser atingida por um jet-ski quando brincava na Praia de Guaratuba, em Bertioga, no Carnaval de 2012

16 JUL 2013 • POR • 17h33

O caseiro Erivaldo Francisco de Moura, o Chapolin, um dos acusados pela morte da menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, está foragido. A menina morreu após ser atingida por um jet-ski quando brincava na Praia de Guaratuba, em Bertioga, no Carnaval de 2012.

O sumiço veio à tona na tarde desta terça-feira (16). Chapolin era esperado no Fórum de Bertioga, onde prestaria seu depoimento com outras sete testemunhas de defesa. A terceira audiência da morte da menina seria presidida pelo juiz Rodrigo de Moura Jacob e acabou sendo desmarcada. Uma nova audiência está prevista para ocorrer no dia 20 de agosto, com a presença de Chapolin. O caseiro auxiliou os adolescentes que pilotavam o jet-ski a colocar a embarcação na água.

Segundo o advogado da família da vítima, José Beraldo, o sumiço de Chapolin foi um artifício utilizado pelos advogados do caseiro. “Isso foi uma manobra para alongar o processo. Estamos acompanhando. É só uma questão de paciência. Infelizmente, nossa Justiça caminha com passos de tartaruga”, afirma.

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Chapolin retornou à condição de réu após insistência do Ministério Público e da família de Grazielly.

Além deste processo, outros dois estão em andamento pela morte de Grazielly. Em um deles consta como réus o padrinho do adolescente que pilotava o jet-ski e dono da embarcação, José Augusto Cardoso Filho, o proprietário de uma marina onde o jet-ski passou por reparos, Thiago Velozo Lins, seu mecânico Ailton Bispo de Oliveira, que responderão por homicídio culposo. Um terceiro processo tramita pela Vara da Infância e Juventude para apurar as responsabilidades do adolescente que ligou a embarcação.