Depilação masculina deixa de ser tabu e vira sinônimo de bem-estar

O procedimento masculino tem ganhado mais visibilidade graças à prática desportiva e se associar ao bem-estar

20 OUT 2020 • POR • 12h35
Por sua vez, as ceras, sobretudo as quentes, que em contato com a pele dilata os poros para facilitar a retirada do pelo pela raiz, também contêm em suas fórmulas substâncias que tranquilizam esse processo - Reprodução / Site Oficial / Pello Menos

Embora seja automático associar o termo depilação à estética feminina, tem se tornado cada vez mais comum o hábito do procedimento por parte dos homens. Pode, para alguns, até ser uma questão de vaidade, mas há outros -muito bons- motivos que os tem levado a se submeterem a depilação. É o caso, por exemplo, de atletas, como ciclistas, nadadores e jogadores de futebol ou outros esportes. Com alto risco de ferimentos durante a prática, seja por quedas ou esbarrões, uma área livre de pelos se torna mais simples de ser higienizada, além de minimizar o risco de infecção e favorecer a cicatrização.

"Cuidar do corpo não é uma característica apenas das mulheres e vem deixando de ser tabu para muitos homens. Não é só por uma questão estética e outros fatores podem entrar nessa conta, como quem procura melhorar o rendimento esportivo, a higiene pessoal e até para ter uma sensação maior de conforto, já que uma região livre de pelo sente menos atrito entre si”, explica Regina Jordão, CEO da rede Pello Menos, empresa especializada em depilação a cera. “A questão da transpiração e odor já é bem conhecida. O que ocorre é que o pelo aumenta a umidade local que, por sua vez, favorece a proliferação de bactérias. O resultado é o odor, o famoso cecê", completa a executiva.

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Se o problema é o medo da dor, há vários procedimentos que podem ser feitos, mas, antes de escolher por um deles, é bom levantar os prós e contras. Vale lembrar, ainda, que a pele masculina é um pouco mais grossa que a feminina e, portanto, um pouco mais resistente a dor. As lâminas, por exemplo, que não causam o incômodo na hora da retirada e parecem ser mais práticas, podem, por outro lado, favorecer o aparecimento de foliculite, além de, no dia seguinte, já apontar um novo crescimento. É aquele método que, dia sim dia não, precisará ser refeito, o que não o torna tão prático assim quanto parece.

Já os cremes depilatórios, que parecem -erroneamente- ser a mágica do mercado depilatório, precisam de atenção mais do que redobrada. Por prometerem eliminar o pelo em questão de minutos, trazem em sua fórmula produtos químicos bastante agressivos que tem por objetivo corroê-lo. A consequência é que podem causar de imediato alergias e irritação na pele, além de serem pouco eficazes, já que, no dia seguinte, em seu crescimento normal, o pelo desponta novamente. Para quem busca arrancá-los desde a raiz, uma opção são os aparelhos depilatórios. Estes, embora pareçam práticos, são muito doloridos, além de, normalmente, não serem tão bem higienizados após o uso.

Por sua vez, as ceras, sobretudo as quentes, que em contato com a pele dilata os poros para facilitar a retirada do pelo pela raiz, também contêm em suas fórmulas substâncias que tranquilizam esse processo. “A cera recebeu a alcunha de ser dolorida, mas de todos os procedimentos depilatórios, é a mais duradoura e eficaz. Além de retirar por completo o pelo, deixando um resultado que dura por semanas, é prática, rápida e, dependendo dos componentes de sua fórmula, indolor, como é o caso do produto que utilizamos nas unidades da rede Pello Menos. Em 30 minutos é possível depilar todo o corpo, conquistando o efeito de pele lisinha que tanto gostamos”, revela Jordão.

Essa, inclusive, é outra vantagem da cera: ela não tem contraindicação de regiões do corpo em que pode ou não ser aplicada, além de ser eficaz em qualquer tipo de pele, seja branca ou negra. Para os homens, assim como para as mulheres, não há restrição de região ou procedimentos, desde que a técnica aplicada seja adequada e realizada por um profissional gabaritado para não incorrer em ferimentos ou queimaduras.