Estiva e operários resistem à Embraport

Categorias obtiveram avanços em Brasília e podem reverter o jogo

6 JUL 2013 • POR • 14h42

“Estiva Unida, jamais será vencida”, foi o grito que ecoou novamente ontem, desta vez à noite, na Câmara de Santos, quando estivadores e operários portuários participaram de uma audiência pública sobre a não requisição do trabalho dos avulsos no terminal marítimo da Embraport.

A batalha dos estivadores e operários portuários para serem escalados para lingadas no novo terminal portuários teve ontem um novo capítulo de resistência. Sindicalistas das duas categorias participaram de reuniões com representantes do Governo, em Brasília, e o resultado, segundo os sindicalistas, foi positivo.

“Ficou definido que o Governo poderá intermediar um acordo na próxima semana, e nós vamos reverter esse jogo”, disse o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodney Oliveira da Silva, Nei. Ele informou que uma portaria do MTE vai definir de vez que a estiva é uma categoria diferenciada, o que possibilitaria o trabalho na Embraport. O sindicalista garantiu que a greve, nos dias 10 e 11 no Porto de Santos está mantida.


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