Mourão quer protocolo de intenções com Cidade da Criança de Praia Grande

O prefeito de Praia Grande sugeriu ontem assumir a entidade por 50 anos - renováveis pelo mesmo período

7 MAR 2018 • POR • 08h20
Mourão quer fazer investimentos nos primeiros 10 anos e os 40 restantes para desenvolverá atividades educacionais e sociais - Arquivo/DL

Como adiantado ontem pelo Diário do Litoral (DL), o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), já sugeriu a elaboração de um protocolo de intenções, com a diretoria da Associação Assistencial Da Cidade Da Criança, no sentido da Administração assumir por 50 anos - renováveis pelo mesmo período - o complexo que fica no Jardim Solemar II, com objetivo de transformá-lo em dos maiores na área cultural, educacional, turístico e esportivo da Baixada Santista.  

O prefeito não estipulou prazo, mas a diretoria da Cidade da Criança deverá discutir internamente a proposta e, se aceitar, participar de reuniões com a Administração para a elaboração do documento e do futuro projeto. A intenção de Mourão havia sido publicada em outubro do ano passado. Ontem, o prefeito acrescentou que também quer estímulo à ­cidadania.

Mourão quer que a entidade conceda a área e as edificações que fazem parte dela. Os primeiros 10 anos para investimentos e concepção final do projeto e os 40 restantes para desenvolvimento de todas as atividades educacionais e sociais, destinadas às crianças, jovens e população em geral.

Mourão vem se mostrando interessado pela Cidade da Criança desde a década de 90. Mas, por diversos obstáculos apresentados pelos administradores do local, um projeto que já havia sido idealizado pela Prefeitura acabou não se ­concretizando.

A Cidade da Criança chegou a ser considerada pela Unesco referência internacional no atendimento a adolescentes na década de 70, acabou perdendo o principal objetivo e entrando em decadência física. São 600 mil metros quadrados (200 de área ocupada e 400 só de área preservada) praticamente ociosos.