14 de Outubro de 2024 • 14:30
O servidor que, na manhã desta quinta-feira, 9, soltou cinco roedores - dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mongólia - no plenário onde ocorre a CPI da Petrobras será exonerado, informou a assessoria da segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados, departamento no qual o servidor, que exercia cargo de confiança, estava lotado desde 9 de março. Hoje a CPI ouve o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A assessoria informou ainda que o segundo vice-presidente da Casa, deputado Giacobo (PR-PR), não tinha conhecimento do acontecido, disse não poder se responsabilizar pelos atos dos outros e que o servidor será exonerado.
A deputada Professora Marcivania (PT-AP) conversou com o servidor no Departamento de Polícia Legislativa. Segundo a deputada, ele diz não se lembrar por qual portaria entrou na Casa, foi muito evasivo nas respostas às perguntas dela e estava um pouco nervoso. Ainda de acordo com a deputada, uma policial que estava na porta do plenário chegou a ser agredida pelo servidor ao tentar impedir sua entrada com a caixa contendo os roedores. "Não posso afirmar que o alvo era o PT, mas, no mínimo houve um interesse de perturbar a sessão", afirmou a deputada, que disse não saber se ele agiu a mando de algum partido. "Disse a ele que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", afirmou Marcivania.
O advogado da bancada do PT na Câmara, Adilson José Barbosa, informou que o partido vai registrar ocorrência por constrangimento e pedir abertura de processo administrativo. Barbosa não descartou a abertura também de processo criminal e cível. Segundo ele, é possível pedir indenização por danos morais.
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