Política

Bolsonaro minimiza protestos e diz que faltou maconha para manifestantes

Repetindo uma estratégia de seus aliados, o presidente afirmou que os protestos reuniram "pouca gente" e atribuiu isso à "falta de erva e de dinheiro"

Estadão Conteúdo

Publicado em 31/05/2021 às 15:20

Atualizado em 31/05/2021 às 15:40

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O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira, 31, as manifestações realizadas contra o governo / Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira, 31, as manifestações realizadas contra o governo federal no último sábado (29). Repetindo uma estratégia de seus aliados, o presidente afirmou que os protestos reuniram "pouca gente" e atribuiu isso à "falta de erva e de dinheiro".

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Os atos, no entanto, levaram milhares de pessoas às ruas em mais de 200 cidades do País, incluindo as 27 capitais, na maior manifestação contra o governo federal desde o início da pandemia As maiores concentrações foram registradas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que no fim de semana anterior havia recebido uma "motocada" em apoio a Bolsonaro.

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"Sabe por que tem pouca gente nessa manifestação da esquerda do último fim de semana? Porque a PF (Polícia Federal) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) estão apreendendo muita maconha pelo Brasil. Faltou erva para o movimento. Faltou dinheiro também", afirmou o presidente a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, dando risada em seguida.

Além dos atos no Brasil, no sábado também foram registrados protestos contra Bolsonaro no exterior. Pressionados pelas mobilizações em defesa do governo nas últimas semanas, líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de oposição decidiram abandonar o "fique em casa" na pandemia e ir às ruas. Houve resistência e discordâncias e os atos foram convocados com orientações de cuidado como distanciamento social e uso de máscaras PFF2. Houve muita aglomeração mesmo assim.

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