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A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff entrou em seu terceiro mês de estagnação, segundo pesquisa do instituto MDA divulgada nesta quinta-feira, 07. A petista, porém, lidera a corrida presidencial e, se a eleição fosse realizada hoje, venceria no primeiro turno seus adversários mais prováveis.
O levantamento, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mostra que 39% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, praticamente os mesmos índices detectados pelo MDA no início de setembro (38%) e pelo Ibope em agosto (38%). Antes da onda de protestos de rua ocorrida em outubro, a avaliação positiva era de 55%, de acordo com o Ibope.
Dilma está em seu 35º mês de governo. Quando os ex-presidentes Fernando Henrique e Luiz Inácio Lula da Silva alcançaram essa etapa em suas gestões, as avaliações positivas era de 43% e 30%, respectivamente.
Rumo a 2014
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No front eleitoral, Dilma parece com 44% das preferências quando seus adversários são Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - o cenário mais provável.
Somados, os índices do ex-governador de Minas (19%) e do governador de Pernambuco (10%) chegam a 29% - ou seja, 15 pontos porcentuais a menos do que os de Dilma.
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A presidente oscila para 41% quando Marina Silva (PSB) é apresentada no lugar de Campos. A soma de Marina (23%) e Aécio (17%) chega a 40% - ficando em situação de empate técnico com a petista. Nesse caso, portanto, não estaria afastada a possibilidade de um segundo turno.
Prorrogação
Em uma eventual segunda rodada, Dilma venceria todos os adversários se a disputa fosse hoje. Contra Aécio, a vantagem da presidente aumentou em relação à pesquisa feita pelo MDA há dois meses: era de 40% a 26% e passou para 47% a 24%.
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Com Eduardo Campos como adversário, a vitória da petista seria de 49% a 18% (há dois meses, o resultado era 42% a 18%).
Contra Marina, Dilma ganharia por 45% a 29% - há dois meses, a vantagem era de sete pontos porcentuais (38% a 31%).
O MDA - instituto sediado em Minas Gerais, criado por professores da Universidade Federal de Lavras - mediu também o potencial de voto dos candidatos, ao perguntar aos entrevistados se eles votariam "com certeza" ou "poderiam votar" em cada um dos nomes apresentados.
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Na soma dessas duas respostas, Dilma alcançou 59%, Aécio, 43%, e Campos, 29%. Os três aparecem com taxas de rejeição muito próximas: 37%, 39% e 37%, respectivamente.