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Emprego

Emprego no comércio de SP recuou 1,2% em janeiro

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 26, o mercado de trabalho formal do comércio na Grande São Paulo iniciou 2014 com 1.007.520 empregados registrados

Publicado em 26/03/2014 às 16:23

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O número de empregados do comércio na região metropolitana de São Paulo caiu 1,2% em janeiro em relação a dezembro do ano passado. Na comparação com o mesmo mês de 2013, o primeiro mês do ano registrou acréscimo de 0,8%. Os números são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE.

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 26, o mercado de trabalho formal do comércio na Grande São Paulo iniciou 2014 com 1.007.520 empregados registrados. O número negativo de janeiro é resultado da demissão de 55.056 trabalhadores e da contratação de 42.340 pessoas. Segundo a FecomercioSP, é a maior baixa de vagas para o mês desde 2008.

Os economistas da FecomercioSP destacam que o arrefecimento nas contratações de funcionários formais no comércio varejista nos últimos meses mostra empresários mais cautelosos em realizar investimentos. "Além do baixo crescimento econômico, a inflação mostra sinais de alta persistente. Tudo isso, associado ao aumento das taxas de juros, impacta no nível de consumo das famílias, mantendo a confiança do consumidor e do empresário em queda", explicam os especialistas, em nota. A ponderação dos economistas é que o cenário de retração no emprego neste ano pode melhorar por conta de um possível incremento nas contratações formais com a Copa do Mundo e as eleições.

O número negativo de janeiro é resultado da demissão de 55.056 trabalhadores e da contratação de 42.340 pessoas (Foto: Matheus Tagé/DL)

Setores.

O levantamento da FecomercioSP mostra que os segmentos que mais contribuíram para a queda do indicador em janeiro foram os de supermercados e de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com diferenças entre admitidos e desligados apuradas em -4.528 vagas e -5.587 postos, respectivamente. "São esses mesmos segmentos, inclusive, os de mais elevados contingentes de mão de obra do comércio e tradicionalmente com maior rotatividade."

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