05 de Maio de 2024 • 07:17
Segundo estudo divulgado hoje (16) pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesse período, os bancos fizeram 8.236 desligamentos (96% por demissão e por pedido de demissão) e 6.882 contratações.
No ano passado foram criados 3.139 empregos no mesmo período, 10.184 desligados, contra 13.323 admissões. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, atribuiu a redução do número de postos às fusões dos bancos Unibanco e Itaú e Santander e Real.
“Já que o sistema financeiro é muito concentrado em seis bancos, com 80% dos funcionários, isso nos leva a afirmar que esse fechamento de postos de trabalho é em bancos privados em processo de fusão. Porque os dados são muito concentrados na Região Sudeste, especialmente no estado de São Paulo”, afirmou.
O Sudeste concentrou 68,3% dos desligamentos — 5.629 —, seguida pela Região Sul, com 1.399 desligados — 17% do total. De acordo com Cordeiro, a base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempegados (Caged), do Ministério do Trabalho, de onde foram retiradas as informações para elaboração do estudo, não permite a especificação de informações por empresa.
No entanto, os sindicatos têm informações de que o saldo de empregos nos bancos públicos é positivo, o que reforça a idéia de que os desligamentos são resultado das fusões no setor privado.
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