As enchentes afetaram 447 municípios gaúchos, sobretudo Porto Alegre e a região metropolitana / Giulian Serafim/PMPA
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Na tarde desta segunda-feira (13/5), foi anunciada a suspensão por três anos da dívida do Rio Grande do Sul com a União. O governador Eduardo Leite apresentou a decisão em uma reunião online junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad detalhou as decisões do governo federal, que elencou e especificou os valores que o ministério está trabalhando para liberar ao Estado.
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Serão somados R$ 11 bilhões aos R$ 12 bilhões já garantidos, totalizando R$ 23 bilhões em ações do governo federal.
Esse novo aporte resulta da suspensão da dívida. Além disso, os juros sobre o estoque da dívida será zerado pelo mesmo prazo. O Ministério estima que os R$ 11 bilhões que seriam destinados ao pagamento da dívida pública serão encaminhados para um fundo contábil com objetivo de reconstrução do estado.
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A lei complementar que institui a suspensão será enviada ao Congresso Nacional para aprovação.
Eduardo Leite postou nas redes sociais que estima que a reconstrução da infraestrutura destruída pelas chuvas deve chegar a R$ 19 bilhões. Nesta segunda-feira, o prefeito de Porto Alegre estimou que apenas com a limpeza da capital, deve ser gasto R$ 100 milhões.
As enchentes afetaram 447 municípios gaúchos, sobretudo Porto Alegre e a região metropolitana, Serra, os vales do Caí e do Taquari e a região Sul do estado.
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Mais de 80 mil pessoas ficaram desabrigadas, mais de 500 mil desalojadas. Além da Defesa Civil contabilizar 147 mortes, 127 desaparecidos e 806 feridos