O sistema permite que qualquer pessoa consulte se tem dinheiro a receber / Marcello Casal jr/Agência Brasil
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Ainda há bilhões de reais esquecidos por pessoas físicas e empresas em contas bancárias, consórcios e outras instituições financeiras. De acordo com o Banco Central, o valor total disponível para resgate passa dos R$ 9,1 bilhões, contabilizados até março deste ano.
Mesmo que o prazo oficial para resgatar os recursos tenha terminado em outubro de 2024, o Ministério da Fazenda confirmou que os valores podem ser retirados a qualquer momento.
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O sistema permite que qualquer pessoa consulte se tem dinheiro a receber, incluindo casos de pessoas falecidas, desde que os solicitantes sejam herdeiros ou representantes legais.
A consulta e o saque são feitos apenas por meio do site oficial do Banco Central, que disponibiliza o acesso gratuito e seguro à plataforma.
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A verificação é feita exclusivamente no site. Para acessá-lo, é necessário ter uma conta gov.br com nível prata ou ouro.
O sistema exige autenticação em duas etapas, com validação facial feita pelo aplicativo gov.br, além do uso de CPF e senha. Após o login, um código de acesso gerado no aplicativo será solicitado.
Ao encontrar valores disponíveis, o resgate é feito por meio de uma chave PIX informada pelo usuário.
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Caso ainda não tenha uma chave cadastrada, é possível criar uma e retornar ao sistema ou entrar em contato diretamente com a instituição para combinar outra forma de recebimento.
Nos casos em que os valores pertencem a pessoas já falecidas, apenas herdeiros, inventariantes, representantes legais ou responsáveis por testamentos podem solicitar a devolução. É necessário preencher um termo de responsabilidade durante o processo.
Após isso, é preciso procurar diretamente as instituições financeiras para dar sequência ao saque.
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Desde fevereiro, o Banco Central adotou um novo método de verificação para aumentar a segurança do sistema. A autenticação agora é feita em duas etapas e exige o uso do aplicativo gov.br.
Quem ainda não tem o aplicativo instalado no celular precisa baixá-lo, preencher os dados solicitados e realizar a verificação facial para liberar o acesso completo à plataforma.
Com esse reforço na segurança, o objetivo é evitar fraudes e garantir que os valores esquecidos sejam devolvidos apenas aos verdadeiros titulares ou representantes legais.
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Mesmo com milhões de brasileiros já tendo acessado o sistema desde sua criação, os dados mais recentes mostram que uma quantia expressiva ainda não foi resgatada.
Para quem vive no litoral de São Paulo e em outras regiões, a dica é simples: vale a pena acessar o site oficial e verificar se você ou alguém da sua família tem valores esquecidos. A consulta é rápida, gratuita e pode render um dinheiro extra inesperado.