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Funcionária do Carrefour envolvida em morte de João Alberto é presa

João Alberto foi espancado até a morte por seguranças; polícia apura se a agente de fiscalização do supermercado mentiu no depoimento

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 24/11/2020 às 19:37

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Homem negro foi espancando até a morte nas dependências do Carrefour, em Porto Alegre, às vésperas do Dia da Consciência Negra / RS

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A funcionária do Carrefour, que acompanhou os dois seguranças que espancaram até a morte João Alberto Silveira Freitas, foi presa temporariamente nesta terça-feira (24) pela Polícia Civil. A polícia acredita que a mulher, que é agente de fiscalização do supermercado, teve participação decisiva nas agressões sofridas por João Beto, pois comandava os seguranças.

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Os dois seguranças, um deles um policial militar temporário, foram presos em flagrante na noite do crime, no último dia 19.

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A funcionária filmou o espancamento e em depoimento à polícia afirmou que que não ouviu João Beto pedir ajuda. Além disso, disse que o policial militar preso pelo crime era cliente da loja – e não um funcionário da empresa de segurança contratada pelo estabelecimento. A polícia apura se a agente de fiscalização mentiu no depoimento.

Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil informou que sete pessoas são investigadas no caso. O inquérito sobre a morte deve ser concluído em dez dias.

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Espancamento 

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi agredido em uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre.

Os dois homens suspeitos, de 24 e 30 anos, foram presos em flagrante. Um dos detidos é policial militar, por isso, foi encaminhado para um presídio militar. O segundo suspeito é segurança da loja e foi levado para um prédio da Polícia Civil.

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De acordo com a Brigada Militar, a vítima começou a ser espancada após um desentendimento com uma funcionária do estabelecimento. Ele teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança.

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