25 de Outubro de 2024 • 21:38
Quem precisou alugar um imóvel na cidade de São Paulo, no último mês de janeiro, pagou em média 0,9% mais / Agência Brasil
Quem precisou alugar um imóvel na cidade de São Paulo, no último mês de janeiro, pagou em média 0,9% mais do que os inquilinos que assinaram novos contratos de locação no mês anterior. No acumulado de 12 meses, a taxa atingiu 0,7%, na primeira elevação desde junho de 2015, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi-SP).
Essa alta, no entanto, é bem inferior à variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) (6,6%), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e que serve de parâmetro para a correção dos alugueis.
De acordo com dados do Secovi, mesmo com a pequena variação positiva, os preços no mercado de locação estavam em média 2,7% menores do que os praticados 19 meses atrás. A série histórica mostra que ao longo do ano passado, a retração mais expressiva em relação à variação anual ocorreu em março (-4,1%).
Por meio de nota, o vice-presidente de gestão patrimonial e locação da entidade, Rolando Mifano, fez uma projeção indicando a possibilidade de uma recuperação dos preços. "Essa leve alta em janeiro, aproximando mais um pouco a variação do valor médio de locação ao IGP-M, finalmente, manifesta uma tênue reação e uma tendência de equilíbrio para os próximos meses."
Tamanho
Em janeiro, as taxas de reajustes variaram de acordo com o tamanho do imóvel. No caso das residências de três dormitórios, os valores subiram 2,5%. Os imóveis de dois quartos apresentaram alta de 1,1% enquanto os de apenas um dormitório tiveram recuo de 0,3%.
Em quase metade dos contratos (46%) a modalidade de garantia mais utilizada foi a do fiador, seguida do tipo depósito caução (36,5%) e do seguro-fiança (17,5%).
A procura foi maior para casas e sobrados que demoraram em média entre 17 e 42 dias para alugar. Já os apartamentos levaram em média entre 24 e 49 dias.
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