País europeu passará a ter medidas brandas para evitar o consumo de cigarro / Irina Iriser/Pexels
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A partir de 1º de julho, a França proibirá o consumo de cigarros em diversos espaços públicos ao ar livre com a presença de crianças. A medida inclui parques, praias, jardins, áreas externas de escolas, pontos de ônibus e instalações esportivas.
De acordo com a ministra francesa da Saúde e da Família, Catherine Vautrin, destacou que o objetivo é proteger os menores de idade. "O tabaco deve desaparecer onde há crianças", disse ela em entrevista ao jornal Ouest-France.
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A nova lei não será válida para os terraços de cafés e bares, assim como os cigarros eletrônicos. Ainda sim, o governo estuda estabelecer limites para a quantidade de nicotina presente nesses dispositivos.
Quem desobedecer a nova proibição pode receber multa de 135,00 euros (R$ 877,76 na cotação atual), com a fiscalização acontecendo a cargo da polícia local.
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A ministra ainda afirmou confiar na "autorregulamentação" da população.
Segundo uma análise do Observatório Francês de Drogas e Tendências de Adição, apenas 23,1% da população adulta fuma diariamente, o menor índice já registrado no país.
Entretanto, o tabaco é responsável por cerca de 75 mil mortes por ano na França, representando um total de13%.
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A nova legislação se soma a restrições já existentes desde 2008, que vetam o fumo em ambientes fechados como restaurantes e casas noturnas.
A medida segue uma tendência adotada por outros países europeus, como Reino Unido, Suécia e regiões da Espanha.
O consumo de cigarro eletrônico (vape) pode provocar níveis de intoxicação no organismo superiores em relação ao cigarro convencional, afirma pesquisa realizada pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo em parceria com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Rede Premium de Equipamentos Multiusuários da FMUSP.
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O estudo inicial foi promovido com base nos dados de 200 fumantes de cigarros eletrônicos e detectou que os níveis de nicotina presentes nesses usuários são de três a seis vezes maiores em relação aos fumantes de cigarros convencionais.