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Milagre de séculos: sangue de São Januário se liquefaz diante de milhares de fiéis

Há mais de 600 anos, fiéis testemunham a liquefação do sangue de santo italiano; fenômeno é símbolo de fé e proteção para cristãos

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 19/09/2025 às 15:25

Atualizado em 19/09/2025 às 15:40

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Arcebispo Domenico Battaglia ergueu diante da multidão emocionada as ampolas que guardam a relíquia / Reprodução/Youtube

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Na manhã desta sexta-feira (19), dia litúrgico de São Januário, fiéis de diversas partes do mundo voltaram a testemunhar o fenômeno da liquefação do sangue do santo.

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O arcebispo Domenico Battaglia ergueu diante da multidão emocionada as ampolas que guardam a relíquia, cuja tradição já ultrapassa seis séculos.

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O milagre de São Januário é registrado oficialmente desde 1389, quando os documentos da época já mencionavam a liquefação do sangue como um evento extraordinário que atraiu a atenção de devotos e autoridades religiosas.

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Desde então, a tradição se mantém viva, com o sangue se liquefazendo em três datas do ano: o primeiro domingo de maio, o dia 19 de setembro, data da festa do santo, e em 16 de dezembro.

Veja o momento em que milagre de São Januário é exposto mais uma vez:

Para os fiéis, o fenômeno é um sinal de bênção e proteção, e o não cumprimento do milagre em determinados anos foi historicamente associado a grandes catástrofes, como a Segunda Guerra Mundial, a epidemia de cólera em 1973 e o terremoto de Irpinia em 1980.

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São Januário, bispo de Nápoles no século III, foi martirizado durante as perseguições do imperador Diocleciano. Sua devoção cresceu com o tempo, e o milagre da liquefação do sangue se tornou um dos símbolos mais importantes da fé popular italiana.

Ao longo dos séculos, a Igreja documentou e preservou as ampolas, que se tornaram objeto de culto e estudo.

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Apesar de não haver reconhecimento oficial da liquefação como milagre pela Igreja, historiadores e teólogos destacam a consistência do fenômeno, que continua a fascinar e atrair milhares de visitantes todos os anos.

Além de seu valor religioso, o evento possui forte relevância cultural, sendo acompanhado por multidões que se reúnem nas catedrais para celebrar a tradição.

O milagre mantém viva a história de um santo que se tornou padroeiro e protetor de seu povo, lembrando a ligação entre fé, cultura e identidade local que atravessa séculos.

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