Mongaguá

'Não vou tirar direitos de nenhum servidor', garante prefeito

O prefeito está se referindo à mudança que ele quer implantar na cidade, onde os servidores municipais passariam

Jeferson Marques

Publicado em 07/12/2023 às 15:00

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Cabeça finalizou o assunto dizendo que alguns dos benefícios que os servidores possuem hoje foi ele quem correu atrás / NAIR BUENO/DL

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Em entrevista ao Diário, dentre muitos assuntos abordados, a polêmica envolvendo os servidores municipais de Mongaguá, sindicatos e o próprio prefeito Márcio Cabeça foi comentada pelo mesmo. E, segundo o próprio Cabeça, ele não entende de onde tiraram a ideia de que a sua intenção seria acabar com direitos e benefícios dos funcionários públicos da cidade.

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"Isso não existe e chega a soar sem sentido. Muitos dos direitos dos nossos servidores fui eu que dei, e como no meu último mandato vou tirar? De onde vieram com isso? A cada reunião que tenho com os sindicatos, no dia seguinte tem polêmica, alguma frase maldosa e tudo mais. Quero o bem do nosso servidor, como um plano de carreira para todos", explica Cabeça.

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O prefeito está se referindo à mudança que ele quer implantar na cidade, onde os servidores municipais passariam, hoje do sistema de CLT, para o de um Estatuto, assim como funciona nas outras oito cidades da região metropolitana na Baixada Santista, como Santos, Cubatão, Itanhaém e assim por diante.

"Já falei pro sindicato que quero conversar pessoalmente com cada categoria, explicando o quanto essa mudança é benéfica para eles, mas ele (sindicato) diz que não posso, que não é minha função. Por qual razão algumas dessas categorias têm benefícios e outras, como os garis, não podem ter? Meu intuito é tratar todos os servidores de forma igual", comenta.

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Cabeça acrescenta, ainda, que com o sistema estatutário os servidores que sempre trabalharam duro pela cidade serão reconhecidos por isso, inclusive com a possibilidade de tirar licença-premium ou ter faltas abonadas, por exemplo.

"Só os servidores que não trabalham direito é que vão se prejudicar, até por conta de que os munícipes pagam para terem atendimentos e serviços públicos funcionando. Já os servidores que trabalham e se dedicam - e sabemos que são a maioria - só terão benefícios com essa mudança. Para que eu consiga o tão sonhado plano de carreira na cidade eu preciso do estatuto. A lógica é simples e sei que logo eles terão a clareza de que estou fazendo o melhor por todos".

Um dos grandes pontos de crítica dos sindicatos sobre a mudança CLT para estatuto é justamente o recolhimento do FGTS e a aposentadoria. Muitos dizem que serão extremamente prejudicados com a alteração. Todavia, Cabeça tranquiliza.

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"O FGTS que recolhemos vamos devolver ao servidor, deixei isso bem claro. E vamos manter o regime do INSS. Quero que me expliquem onde estou prejudicando nossos funcionários nestes dois aspectos?", questiona.

Cabeça finalizou o assunto dizendo que alguns dos benefícios que os servidores possuem hoje foi ele quem correu atrás e assinou.

"Cito aqui o próprio ticket alimentação e a data base. Fui eu que proporcionei à eles. Por isso repito que esse discurso de que o Márcio Cabeça quer acabar com direitos dos servidores não faz o menor sentido. E, digo mais, o estatuto não funciona como um ponto final. Há diálogos e mudanças caso entendam que algum ponto dele precisa de ajustes. Servidor e servidora, estou fazendo o que é melhor para você, acredite", finaliza.

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