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Três anos após retorno, Luis Fabiano ainda tenta ser herói tricolor

O atacante foi o artilheiro do time em 2012 e 2013 e está à frente neste quesito também em 2014, com início de temporada talvez mais promissor de todos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/03/2014 às 12:40

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Cerca de 45 mil pessoas foram ao Morumbi, em 29 de março de 2011, para saudar a volta de Luis Fabiano do futebol europeu, convictas de que o atacante chegava para ser protagonista e ajudar o São Paulo a retomar o caminho vitorioso. Três anos mais tarde, após outra chance de título ficar pelo caminho, o próprio jogador reconhece que, nesse aspecto, ainda não alcançou o êxito esperado.

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Luis Fabiano foi o artilheiro do time em 2012 e 2013 e está à frente neste quesito também em 2014, com início de temporada talvez mais promissor de todos. Mesmo assim, ainda é perseguido pelo estigma de se ausentar em confrontos decisivos. Na última quarta-feira, diante do Penapolense, ao menos converteu sua cobrança na disputa de pênaltis que eliminou o São Paulo. Mas, para alguns, poderia ter evitado a queda se tivesse balançado a rede adversária durante o tempo regulamentar.

"Minha história no São Paulo sempre foi essa, de amor e ódio. De um dia para o outro, você vai de herói a vilão. Sei lidar com isso e, até que não chegue o próximo jogo, vou ser o criticado do momento. Amanhã ou depois, faço um gol, ganho um jogo e tudo muda", diz.

A temporada atual, até aqui, apresenta-se como a mais promissora para Luis Fabiano confirmar a expectativa nele depositada em 2011, quando voltou ao clube após dez anos. O centroavante tem nove gols (quase a metade dos 22 marcados em 2013) e só ficou fora de dois compromissos - um por ter sido poupado, outro por estar suspenso. Situação bem diferente das que viveu nas primeiras campanhas desde seu retorno.

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Luis Fabiano retornou ao São Paulo em março de 2011 (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

Em 2012, o goleador ficou fora da semifinal paulista, por ter recebido o terceiro cartão amarelo, e viu de fora a eliminação são-paulina frente ao Santos. No final do ano, um cartão vermelho o tirou da decisão da Copa Sul-americana, conquistada com vitória sobre o Tigre-ARG. Já em 2013, lesões e suspensões também foram motivos para que ele perdesse muitos jogos, inclusive na almejada Libertadores. Além disso, perdeu um pênalti na queda para o Corinthians, na semifinal do Estadual.

Seu retrospecto oscilante o tornou o principal alvo de críticas da maior torcida organizada do São Paulo, a qual só voltou a gritar "Luis Fabiano" na atual temporada. As pazes, porém, não significam muito para ele neste momento, em que o time coleciona mais uma eliminação em mata-mata, menos de quatro meses depois de ter caído na Sul-americana de 2013, para a Ponte Preta.

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"Torcedor não se acostuma com fracasso, cobra muito para ver seu time vencendo. Infelizmente, às vezes, não temos condição de dar aquilo que o torcedor espera. Existe uma cobrança muito grande. Ele quer um desempenho melhor, e nós não conseguimos dar aquilo que esperavam", lamentou o camisa 9, que está a dois gols de igualar Teixerinha como o terceiro maior artilheiro do clube.

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