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O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, indeferiu na tarde desta quinta-feira o recurso do Vasco pedindo a impugnação da partida contra o Atlético Paranaense, disputada no último domingo, em Joinville (SC), pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Com a decisão judicial, está confirmado o rebaixamento vascaíno para a Série B, já que o clube carioca não teria mais como ganhar os pontos perdidos com a derrota por 5 a 1 naquele jogo.
O jogo de domingo ficou marcado por uma violenta briga entre torcedores dos dois times nas arquibancadas da Arena Joinville. Por causa da confusão, o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro deixou a partida paralisada por 1 hora e 13 minutos, sendo que o limite permitido é de 1 hora. Diante dessa suposta infração, e alegando também falta de segurança no estádio, o Vasco entrou na última quarta com uma ação no STJD pedindo a impugnação do duelo
Na ação, o clube carioca defendia que deveria ser declarado o vencedor da partida - com isso, ganharia três pontos e escaparia do rebaixamento. Mas o presidente do STJD não aceitou o recurso e acabou com a esperança vascaína. Assim, chega ao fim a ameaça de queda flamenguista para a Série B, o que aconteceria caso o Vasco tivesse sucesso na sua investida judicial e houvesse também punição para Flamengo e Portuguesa, por escalação irregular de jogador.
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Em seu despacho para indeferir o pedido vascaíno, Flávio Zveiter citou o procurador do STJD, Paulo Schmitt, para basear sua decisão. "Não havendo violação à regra do jogo, e não existindo intenção do árbitro de violar a regra do jogo, o que há é tão somente uma interpretação errônea dos fatos. Um erro de fato não pode ser transformado em erro de direito porque é grave ou porque causou uma série de prejuízos", disse a justificativa apresentada.
Apesar dessa ação ter sido indeferida, Vasco e Atlético Paranaense ainda serão julgados nesta sexta no STJD. Os dois clubes foram denunciados pela procuradoria pela violenta briga de seus torcedores no jogo de domingo em Joinville. Se condenados, vão perder mandos de campo e podem ser multados. Nesse caso, porém, não há qualquer punição envolvendo a pontuação deles no Brasileirão, o que impede que aconteça alguma reviravolta na tabela de classificação.
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