Esportes

Sem investidor, Santos tem dificuldades em acertar com Diego

Em férias no Brasil, o meio-campista deve se reunir com a diretoria alvinegra para negociar a possível transferência, mas o presidente Odilio Rodrigues sabe que será difícil concretizar o negócio

Publicado em 26/12/2013 às 11:25

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O alto salário e a ausência de um parceiro para arcar com parte dos custos da contratação do meia Diego, atualmente no Wolfsburg, da Alemanha, deixa o jogador mais longe do Santos. Em férias no Brasil, o meio-campista deve se reunir com a diretoria alvinegra para negociar a possível transferência, mas o presidente Odilio Rodrigues sabe que será difícil concretizar o negócio.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“Tem jogadores que você tem o ganho desportivo, não o financeiro. Após os 25 anos, o investidor não aposta nesse tipo de jogador, o Diego entra neste caso. Ele joga um excelente futebol, tem uma história no clube e traria um importante ganho esportivo para o Santos. Mas seria um jogador que teríamos de trazer sem investidor, com nossos próprios recursos”, explica o dirigente em entrevista à Rádio Jovem Pan.

A Doyen Sports, fundo de investimento que comprou os direitos econômicos de Leandro Damião e repassou o atacante ao Santos, não participa da negociação com Diego. Mas, com contrato até julho desde ano com o Wolfsburg, o meia estará livre para se transferir ao final da temporada europeia. Sabendo disso, o presidente do Peixe tenta negociar com o pai do jogador antes de entrar em contato com o time alemão.

“Na conversa que a gente teve com o pai do Diego, a gente percebeu que ele tem uma condição privilegiada na Europa, em termos de salário, diferente do que os times brasileiros podem oferecer. Então, a gente considera uma contratação difícil, mesmo sendo um sonho nosso e da torcida. Primeiro estamos tentando um acordo com o pai do Diego, para depois tentar o Wolfsburg, até porque ele ainda tem contrato com o clube alemão. Só no meio do ano que ele fica sem contrato e viria sem o custo da negociação”, finaliza Odilio Rodrigues.

Continua depois da publicidade

Dono da camisa 10 do time alemão, Diego marcou no empate em 2 a 2 com o Mönchengladbach (Foto: Divulgação)

Diego tem contrato com o Wolfsburg até a metade de 2014 e aceitaria receber, no Santos, salário de R$ 700 mil mensais. As dificuldades da negociação são as luvas exigidas pelo pai e agente do meia, além da vontade do clube alemão em contar com o jogador até o final do vínculo.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software