19 de Setembro de 2024 • 08:59
Após ver a sua última proposta por Robinho ser rejeitada pelo Milan (Itália), o Santos está ciente de que será complicado trazer o atacante para a Vila Belmiro neste início de ano. O Peixe chegou a 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 19,9 milhões), mas os rossoneros estão irredutíveis e não aceitam negociá-lo por menos de 10 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões). Sem um acordo, a diretoria santista deve rever os seus planos e pode, inclusive, adiar a ideia de repatriar o ídolo da torcida alvinegra.
Até porque o técnico Massimiliano Allegri já deu declarações apontando a permanência do Rei das Pedaladas no time italiano, pelo menos até o meio do ano, quando se encerra a temporada no futebol europeu.
Depois deste período e contando com a vontade do jogador, que já manifestou o seu desejo de retornar ao país, o clube praiano entende que, talvez, os valores pedidos sejam reduzidos e a hipótese de concretizar a transferência se torne mais simples.
“O Robinho é um grande jogador, um ídolo, e a gente sabe que a torcida gostaria muito da sua volta. Mas sempre falamos, desde o começo, que se tratava de uma negociação difícil. Mas vamos ver (possibilidade de contratá-lo na metade de 2013)”, disse o vice-presidente Odílio Rodrigues, mandatário em exercício com o afastamento de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, por licença médica, em entrevista à Rádio ESPN.
“Conseguimos manter uma boa conversação com o Milan e vamos ver o que a gente consegue”, acrescentou o dirigente, ressaltando o bom relacionamento com a cúpula milanista.
Além dos santistas, o Flamengo chegou a se interessar por Robinho, mas logo desistiu da negociação. O Atlético-MG também era outro clube na disputa pelo futebol do Rei das Pedaladas.
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