Esportes

Scolari gostaria de trocar um dos 23, mas ainda se vê com mão na taça

“O Brasil continua com uma mão na taça. Não se esqueçam de que vamos para o quinto passo, e são sete”, disse o treinador

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/07/2014 às 19:05

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Luiz Felipe Scolari já chegou a dizer que a escolha dos 23 convocados para a Copa  do Mundo foi uma das melhores de sua vida, mas, na véspera do jogo das quartas de final da Copa do Mundo, admitiu publicamente que gostaria de trocar um dos jogadores. Mesmo assim, mantém o discurso feito pelo coordenador técnico Carlos Alberto Parreira antes do Mundial: a Seleção já tem uma mão no troféu.

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“O Brasil continua com uma mão na taça. Não se esqueçam de que vamos para o quinto passo, e são sete”, disse o treinador, bufando e avisando que os seus comandados, apesar de raramente terem apresentado momentos de futebol convincente no torneio, ainda pensam da mesma forma que o coordenador.

“As declarações do Parreira foram espetaculares, não podia ser diferente nem deveria. Nossa população e o torcedor não esperavam nada diferente, colocamos onde queremos e vamos atingir. Continuamos com o mesmo discurso. Ainda perguntei hoje ao Paulinho se estamos nos apressando e ele me disse que não, que está ótimo, tudo normal para um campeonato no Brasil. É assim que tem que ser”, definiu.

O elenco, contudo, não é o ideal. Felipão queria trocar um atleta. Ressaltou, entretanto, que a ideia não era para tirar alguém do grupo, mas para ter uma qualidade que, na visão do próprio treinador, falta no elenco que ele mesmo escolheu para representar o país anfitrião desta Copa do Mundo.

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Felipão admitiu publicamente que gostaria de trocar um dos jogadores (Foto: Vipcomm)

“Neste momento da competição, eu poderia acrescentar um jogador com certas características para os jogos diferentes que teremos daqui para frente, escolher uma atitude de um jogador diferente. Para isso, eu teria que tirar um, o que é normal”, afirmou, dizendo que todos os outros sete técnicos restantes no Mundial pensam como ele.

“Se perguntarem a todos os técnicos de todas as seleções, por uma razão ou outra, eles também gostariam de acrescentar alguém e tirar outro, por uma razão ou outra. Eu escolheria só para o quarto ou quinto jogo. Para o primeiro jogo, eu não teria imagem nenhuma de troca”, afirmou.

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De qualquer forma, o técnico é obrigado a aceitar as escolhas que fez. “Os 23 estão escolhidos há muito tempo e, quando você faz essa escolha, morre abraçado com os 23, sabendo que vão nos levar à vitória”, apostou, apoiando-se até no sofrimento alheio para se apegar na crença no hexacampeonato.

“Todos os adversários do mundo se cruzam e estão iguais. Está tudo igual, não tem mais a história de que um time vai jogar e passar fácil. Tanto que, nos jogos das oitavas, cinco foram para a prorrogação. Para citar um exemplo maior, a Argentina, com toda a sua qualidade, ganhou do Irã por 1 a 0 e com gol lá no final”, indicou, lembrando jogo na primeira fase do Mundial.

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