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Rogério orienta São Paulo a controlar “psicológico” na altitude

Experiente, o capitão alerta que o lado psicológico pode aumentar o real efeito da altitude.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/01/2013 às 21:13

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O goleiro Rogério Ceni reconhece que as condições físicas e a velocidade da bola são alteradas em partidas disputadas em cidades muito acima do nível do mar. Porém, com a experiência de quem já jogou em La Paz, o capitão alerta que o lado psicológico pode aumentar o real efeito da altitude e, por isso, pede para cada jogador do São Paulo se controlar contra o Bolívar, nesta quarta-feira.

“Já jogamos outras partidas em altitude e sabemos que é difícil. O atleta sofre um pouco mais, mas isso está muito ligado ao lado psicológico. O oxigênio diminui na altitude e não tem a normalidade de um jogo em São Paulo, mas acho que, quanto mais se fala sobre isso, mais você entra com esse negócio na cabeça”, afirmou.

La Paz fica 3.660 metros acima do nível do mar, o que faz o próprio Rogério Ceni prever um cuidado maior para quem é goleiro, em função dos efeitos diferentes dos chutes.

“A bola chega muito mais rápida tanto nos chutes quanto nos cruzamentos. Quando você acha que vai chegar, de repente tem de dar um passo a mais para trás, para não ser enganado pelo tempo da bola. E não vamos ter tempo para treinar, pois vamos chegar, aquecer e jogar”, comentou.

O São Paulo viajou nesta segunda-feira, mas ficará hospedado em Santa Cruz De La Sierra, que não sofre efeitos de altitude. O time de Ney Franco treinará na cidade boliviana e só viajará para a capital cinco horas antes da partida de quarta-feira, para tentar reduzir os problemas.

Rogério Ceni reconhece efeitos da altitude, mas pede para time não pensar demais no assunto (Foto: VIPCOMM)

Outro jogador experiente do elenco, o atacante Luis Fabiano acredita que o time poderá se equilibrar em campo, até por conta da vantagem de 5 a 0 construída na primeira partida da pré-Libertadores, no Morumbi.

“Jogar em La Paz é complicado, mas é só não tomar gol que está tudo certo. O pior de lá é dar piques, porque é difícil respirar, mas nossa vantagem é boa e não estamos preocupados”, argumentou.

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