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Por renovação, Alecsandro promete gol e diz que irá incomodar atacantes

O jogador foi absolvido no Pleno do TJD-SP e já está liberado para voltar aos gramados

Gazeta Press

Publicado em 06/10/2016 às 14:30

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Alecsandro quer retomar bom futebol no Palmeiras / Fernando Dantas/Gazeta Press

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Depois de ficar quase dois meses sem jogar por ser suspenso por doping, o atacante Alecsandro já sabe o que quer pelo restante da temporada no Palmeiras: gols, títulos e a renovação de seu contrato. Absolvido definitivamente na última segunda-feira, no entanto, o jogador foi absolvido no Pleno do TJD-SP e já está liberado para voltar aos gramados.

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“O que quero em primeiro lugar é renovar. Eu não tinha noção da dimensão do clube, mas com o espaço fenomenal que está sendo construído agora (hotel para concentração dentro do CT palmeirense), a diretoria sabe da minha vontade, que é permanecer. Com duas competições aí, volto a dizer que temos condições de ganhar as duas, temos elenco. O ideal seria uma renovação e dois títulos”, disse o atleta de 35 anos.

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Alecsandro tem contrato com o Palmeiras até dezembro deste ano. Desde que foi liberado para voltar, Alecgol já ficou quatro vezes no banco de reservas, mas só entrou na vitória dos suplentes sobre o Botafogo-PB, na Copa do Brasil. Apesar de estar atrás de Barrios e Leandro Pereira na luta por uma vaga no Verdão, o centroavante quer voltar a marcar até o final do ano e prometeu brigar por um lugar entre os titulares do técnico Cuca.

“A felicidade de poder voltar aos gramados no jogo na Paraíba, contra o Botafogo… Tive uma chance no finalzinho, até cobrei o Zé Roberto para acertar um passe (risos). (Quando estava fora) evitava até ir ao shopping, porque eram sempre as mesmas perguntas. Entrar em campo foi aquele alívio. Uma emoção do tamanho do primeiro jogo meu como profissional, no Vitória, anos atrás. Quase idêntica. Parecia que eu estava começando a jogar naquele momento. Uns dois, três minutos para cair a ficha, saber que estava de volta. Se Deus quiser vou voltar a fazer gols neste ano ainda”.

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“Quando saiu a punição, o Cuca ficou chateado. Sabendo da minha índole, ficou do meu lado, me apoiando, ajudando, à disposição para o que eu precisasse. Na volta, deu um migué falando que eu estava abaixo do ritmo, eu falei que estava treinando (risos). Como treinador, seria até anti-ético da parte dele passar um jogador que está há três meses fora na frente de quem está treinando todo dia. Hoje me sinto apto a jogar uma partida de 90 minutos. Você começa a incomodar não só o treinador, mas o grupo todo. Você não pode se acomodar em um time como o Palmeiras. Eu vou começar a incomodar sim, não só ele, mas os atacantes também. Quero voltar a jogar”, completou.

Por fim, Alecsandro relatou e agradeceu o apoio recebido dos companheiros de clube quando esteve afastado dos gramados. Além disso, fez questão de enaltecer a diretoria do Verdão, que poderia ter encerrado seu contrato assim que ele foi suspenso, há quatro meses, de acordo com regulamentação prevista na CBF e na Fifa.

“Temos um grupo no qual nos falamos diariamente, assuntos sérios e de brincadeira. Coisas que morrem entre nós jogadores. Recebi apoio de todos, todos mandaram mensagens. Alguns maiores, outros menores. Fiquei feliz de saber que sou querido por todos do grupo. Não poderia deixar de lembrar também de toda a diretoria do Palmeiras… Qualquer atleta pego em exame antidoping, o clube pode rescindir o contrato. É padrão Fifa. E em nenhum momento o Palmeiras apresentou nesse sentido, pelo contrário. Recebi algumas ligações do Paulo Nobre. Com o Cícero (Souza, gerente de futebol) eu falava quase diariamente, sempre acreditando na minha palavra. O Palmeiras foi fundamental nisso, me ajudou bastante”m finalizou.

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