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O início surpreendente e promissor de Petros no Corinthians deu lugar a uma série de problemas. Suspenso por 180 dias em primeira instância por suposta agressão a um árbitro, o meio-campista agora se vê envolvido em nova polêmica, o registro supostamente irregular de seu novo contrato com o clube do Parque São Jorge.
Emprestado após o Campeonato Paulista, ele agradou a ponto de ter rapidamente os direitos adquiridos, com compromisso até 2018. Como informou inicialmente o jornal Lance, o novo acordo data de 2 agosto. O nome do atleta, que atuaria no dia 3, apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF no dia 1º.
O departamento jurídico do Corinthians não vê irregularidade no registro, pois o nome do jogador estava publicado e seu contrato estava em vigor quando ele entrou em campo. A CBF ou algum clube interessado, no entanto, pode apontar que Petros não poderia ter sido registrado no dia 1º se o contrato só entraria em vigor no dia 2.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) diz apenas aguardar uma eventual denúncia, sem se posicionar sobre o assunto. Se o caso chegar ao tribunal e o registro for considerado nulo por culpa do clube, o atleta terá participado irregularmente – mesmo que apenas como membro do banco de reservas – de seis partidas.
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O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) prevê a perda de três pontos por jogo para o time, além dos pontos conquistados no campo. Assim, com cinco rodadas de Petros irregular, o Corinthians perderia 21 pontos e ficaria na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na Copa do Brasil, estaria eliminado.
“Não estou sabendo, não”, respondeu Mano Menezes, questionado sobre o assunto, sem enganar ninguém. Segundo ele, o jogador está relacionado para enfrentar o Bragantino, na quarta, pela Copa do Brasil. “Não temos nenhum problema para relacioná-lo para o jogo até agora. Ou seja, até agora, está relacionado”, disse, no início da noite de terça.
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Corinthians e FPF negam irregularidade
Assim como fez o Corinthians, a Federação Paulista de Futebol negou irregularidade no registro do contrato de Petros. A FPF – também sujeita a julgamento, a exemplo da CBF – informou que o contrato foi assinado no dia 1º, com validade a partir do dia 2. Juristas questionam o registro antecipado.
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