Esportes

Felipão assume culpa na pior derrota da seleção em toda história

A crítica sobre o trabalho de Luiz Felipe Scolari na semifinal da Copa recai pela escolha que o treinador fez para o substituto de Neymar

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/07/2014 às 00:48

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Luiz Felipe Scolari ganhou a admiração eterna do torcedor brasileiro depois de comandar o Brasil na conquista do pentacampeonato, em 2002, e foi com esse currículo que ele foi chamado para tentar o hexa, em casa. Mas, nesta terça-feira, o treinador falhou na montagem do time que foi presa fácil para a Alemanha, perdendo por 7 a 1.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Ao fim da partida no Mineirão, Felipão assumiu a responsabilidade pelo desempenho decepcionante do time. "Quem é o responsável quando a equipe se apresenta? Quem é o responsável pelas escolhas? Sou eu. O resultado pode ser dividido por todo o grupo porque os jogadores querem isso. Mas a escolha da parte tática, da forma de jogar foi minha. Então, o responsável sou eu", garantiu o treinador, que admitiu, durante a entrevista coletiva, que esta é a pior derrota da história da seleção brasileira.

A crítica sobre o trabalho de Felipão na semifinal da Copa recai pela escolha que o treinador fez para o substituto de Neymar. Depois de testar Paulinho, Fernandinho e Luiz Gustavo juntos, ele optou por Bernard, abrindo o meio de campo para a Alemanha.

O treinador acredita, porém, que não perdeu os créditos da conquista do penta. "Fiz meu trabalho como sempre faço. Fiz aquilo que achava mais correto e o melhor. Esta foi a terceira derrota de um ano e meio para cá (desde que reassumiu o time). Foi horrível pelo resultado", admitiu, sem deixar de lembrar que a partida foi atípica.

Continua depois da publicidade

Felipão pediu desculpas "pelo resultado negativo porque nós não conseguimos chegar à final", mas lembrou que a tristeza da torcida também é dele. "Se for pensar na minha vida como jogador e futebol, entendo que foi o pior dia da minha vida. Vou ser lembrado pela pior derrota do Brasil, mas era um risco que eu sabia que iria correr quando assumi a seleção". Perguntado sobre seu futuro no comando do time, ele desconversou: "Não é assunto para conversar agora".

Felipão acredita que não perdeu os créditos da conquista do penta (Foto: Vipcomm)

Terceiro lugar

Continua depois da publicidade

Apesar do evidente abatimento e tristeza pela humilhante derrota para a Alemanha, o técnico lembrou que a Copa do Mundo ainda não acabou para o Brasil. Agora, avisou o comandante, é preciso reanimar o grupo para a disputa do terceiro lugar da competição, neste sábado, em Brasília, contra Argentina ou Holanda.

"Só não vamos esquecer que tem jogo no sábado. Vale o terceiro lugar. Ainda tem um jogo para a gente jogar. Tenho que trabalhar para sábado ter um bom resultado", afirmou Felipão, na entrevista coletiva logo depois da derrota por 7 a 1 no Mineirão "Vamos continuar trabalhando e honrando nossa equipe. Vamos lutar pelo terceiro lugar".

Segundo Felipão, o maior desafio para o jogo de sábado é justamente recuperar psicologicamente o grupo. Mesmo porque, ele próprio reconheceu que o clima no vestiário da seleção brasileira estava "horrível". "Vamos mostrar aos jogadores que foi um jogo atípico, que isso não é o normal. Temos que saber como vamos assimilar essa derrota. Aconteceu, a vida continua", ensinou o treinador. "Agora é trabalhar para estarmos recuperados para o jogo que vamos jogar e continuar fazendo nosso trabalho. A vida não acaba com essa derrota".

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software