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David Luiz: vitória brasileira pode sair, mas à custa de muita luta e sofrimento

“Crescemos em um país em que a paixão nacional é o futebol, onde fomos acostumados a grandes jogos, partidas de encher os olhos, muitos gols, craques, dribles (...) mas a evolução existe"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/06/2014 às 16:37

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A seleção brasileira acredita que pode ganhar a Copa do Mundo, mas os últimos jogos mostraram que as demais equipes do Mundial estão muito bem preparadas para o campeonato, afirmou hoje (20) o David Luiz, em entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

“O nível de competição é muito grande. Você vê a atual campeã do mundo saindo na primeira fase [Espanha], vê equipes às quais não dávamos muito importância mostrando padrão de jogo, time forte, dificultando todo e qualquer tipo de jogo”, disse o atleta. Segundo ele, os brasileiros sabem que podem evoluir e crescer, embora também saibam o que estão enfrentando. "Se chegarmos até a final, vai ser dessa forma, difícil, com muita luta, jogos em que temos de saber sofrer 80 minutos e jogar dez minutos para poder ganhar o jogo, pois isto é o futebol hoje em dia”, completou.

“Crescemos em um país em que a paixão nacional é o futebol, onde fomos acostumados a grandes jogos, partidas de encher os olhos, muitos gols, craques, dribles (...) mas a evolução existe. Todos aprenderam com a evolução tecnológica, todos têm vídeo, aquele time que está a 10 mil quilômetros daqui, podemos ver o que ele está fazendo”, acrescentou David Luiz.

O jogador disse também que o México pode chegar muito longe na Copa se continuar jogando como jogou contra o Brasil. Sobre o próximo jogo dos brasileiros, contra a seleção de Camarões, David ressaltou que, embora já fora da competição, os camaroneses têm o orgulho de representar uma pátria e querem ganhar do Brasil no Brasil. “Querem mostrar que reagiram depois de dois jogos. Agora vêm, com o orgulho ferido, com a vontade de ganhar do Brasil, porque vai ser um título para eles. E nós, com a consciência de que vamos enfrentar um time aguerrido, de qualidade, que vai querer ganhar de nós. Nosso objetivo é passar de fase de grupos, e passar em primeiro”, disse ele.

Já o lateral esquerdo Marcelo destacou que não se pode comparar a Copa das Confederações com a Copa do Mundo, sobretudo porque a seleção do Brasil já foi muito estudada. “Fica mais difícil agora, cada jogo é mais difícil que o outro”, disse ele. “Temos que melhorar algumas coisinhas, claro. Não pode dar mole”, completou.

Na entrevista, informou-se que os jogadores brasileiros já receberam, na Granja Comary, mais de 6 mil cartas de torcedores, principalmente, de crianças.

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