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Costa Rica bate Itália, elimina Inglaterra e domina "grupo da morte"

Com gol de Bryan Ruiz, os costarriquenhos venceram a seleção tetracampeã do mundo por 1 a 0 para garantir vaga nas oitavas de final e assumir a liderança

Publicado em 20/06/2014 às 15:16

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Na tarde desta sexta-feira, o duelo entre Itália e Costa Rica na Arena Pernambuco decidiu o futuro da chave C da Copa do Mundo. A zebra latina voltou a passear, desta vez tendo a Azzurra como vítima, e mandou a Inglaterra de volta para casa. Com gol de Bryan Ruiz, os costarriquenhos venceram a seleção tetracampeã do mundo por 1 a 0 para garantir vaga nas oitavas de final e assumir a liderança do “grupo da morte”.

O resultado é amargo para os italianos, mas muito mais desastroso para a seleção inglesa. Com duas derrotas para Itália e Uruguai, o English Team está matematicamente eliminado da Copa do Mundo. É a terceira vez que o selecionado britânico cai na primeira fase, mas a desclassificação em apenas dois jogos é inédita. Os costarriquenhos, por outro lado, celebram por chegar as oitavas de final e igualar a melhor campanha da seleção em Copas, alcançada em 1990.

Classificada com seis pontos, a Costa Rica volta a campo nesta terça-feira para encarar a eliminada Inglaterra, e o compromisso pode render a primeira colocação do grupo D. Já a Itália faz jogo de vida ou morte com o Uruguai, tendo a vantagem do empate para estar nas oitavas de final. Assim, a classificação dos latinos culmina na eliminação de duas seleções campeãs do mundo na mesma chave.

Bryan Ruiz marcou o único gol do jogo, garantindo à Costa Rica a classificação às oitavas (Foto: Facebook/Fifa World Cup)

O jogo

Nos primeiros minutos de jogo, o torcedor mais desatento não saberia distinguir a Costa Rica de uma das seleções favoritas ao título mundial. Disposta a atacar a Itália, a seleção da América Central começou o duelo bem articulada, com maior posse de bola e trabalhando com paciência ao procurar espaços na zaga adversária. A primeira oportunidade foi fruto da bola parada, logo aos seis minutos. O meio-campista Borges aproveitou escanteio levantado na área para subir mais que a marcação e testar com perigo sobre o gol.

Com dificuldades para sair da marcação costarriquenha, a Azzurra tentava centralizar o jogo em Balotelli, mas o atacante acabou desarmado sempre que lançado em profundidade. Mas foi de uma ajeitada do camisa 9 que a Itália conseguiu dar o primeiro chute, aos 26 minutos. Thiago Motta apareceu bem para finalizar da entrada da área, mas a bola saiu à esquerda.

Nos minutos seguintes foi o próprio atacante quem teve oportunidade de abrir o placar. Acionado às costas da zaga, ele ficou de frente para o goleiro Navas e tentou o toque por cobertura, mas errou a direção. Na sequência, aproveitou nova desatenção dos defensores costarriquenhos para bater forte da entrada da área, obrigando o goleiro adversário a defender em dois tempos. A esta altura a Itália já tinha as rédeas da partida, cedendo pouca posse de bola ao adversário.

Mas a Costa Rica ainda assustava em contragolpes, como Bolaños comprovou aos 35 minutos. O camisa 7 encontrou espaço para o chute longo e teria marcado belo gol não fosse a ótima defesa de Buffon. Pouco depois, o goleiro ficou vendido após cruzamento de Bryan Ruiz e desvio de Duarte, e mostrou-se aliviado ao ver a bola sair por cima.

No lance seguinte, Joel Campbell invadiu a área em velocidade e estava passando entre os zagueiros quando acabou derrubado por Chiellini. O árbitro, porém, prejudicou a Costa Rica ao mandar o lance seguir. A justiça foi feita minutos depois, quando Díaz cruzou da esquerda e Bryan Ruiz subiu às costas da zaga para testar no travessão. A bola não chegou a balançar as redes, mas quicou dentro do gol de Buffon e deu vantagem ao time latino.

Após intervalo quente no qual jogadores de ambas seleções chegaram a discutir no intervalo, a Itália voltou disposta a abafar a Costa Rica. Em escanteios consecutivos cobrados a área, a Azzurra por pouco não aproveitou desatenção da zaga adversária para igualar o placar. Aos poucos, porém, a partida voltou a ficar equilibrada e a seleção latina mostrou novamente estar solta em campo. Lance característico da irreverência costarriquenha foi o baile de Bolaños em De Rossi ainda nos minutos iniciais da segunda etapa.

Mesmo com maior posse de bola, a seleção da bota insistia em esticar a jogada para Balotelli, errando vários lançamentos. O nervosismo tomou conta da seleção tetracampeã do mundo à medida que o tempo passava, e nem a bola aérea a salvou da derrota. Já nos acréscimos, Brenes bateu colocado com muito perigo buscando o ângulo e a bola passou rente à trave. Mas a oportunidade desperdiçada não fez falta para os costarriquenhos que gritaram olé na Arena Pernambuco.

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