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Contra discurso de modernidade, Palmeiras cogita Luxemburgo ou Felipão

Segundo apuração, os experientes treinadores ganharam força no Verdão por 'conhecerem a casa'

Folhapress

Publicado em 26/07/2018 às 19:50

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O Palmeiras cogita contratar Luiz Felipe Scolari ou Vanderlei Luxemburgo / Reprodução

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O Palmeiras cogita contratar Luiz Felipe Scolari ou Vanderlei Luxemburgo para substituir o técnico Roger Machado, demitido na noite da última quarta-feira (25). Embora o discurso do presidente Mauricio Galiotte sempre tenha como bandeira a modernização da gestão, a pressão em ano político e a falta de opções no mercado fazem a diretoria estudar nomes que estão na ativa há 30 anos.

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A situação também fez o atual comando promover a segunda quebra de contrato de um técnico que era aposta e não deu certo. A primeira havia sido com Eduardo Baptista, demitido para o retorno de Cuca. É por esse contexto que o time descarta, em um primeiro momento, nomes da "nova geração" como Jair Ventura e Zé Ricardo.

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Segundo apuração do UOL Esporte, Luxa e Felipão ganharam força no Palmeiras por "conhecerem a casa". Apesar de despertarem rejeição imediata em parte da torcida e do Conselho, os dois comandantes são "cascudos" para lidar com o estilo de trabalho na Academia de Futebol, na avaliação de quem decide sobre o futuro no Alviverde.

Além da pressão por títulos, a diretoria sabe que o novo nome trabalhará nos próximos meses muito pressionado politicamente por conta da eleição presidencial marcada para o último trimestre do ano. Tanto Luxa quanto Felipão já atuaram em circunstâncias parecidas e, rotineiramente, faziam críticas públicas ao ambiente político do clube.

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Outro experiente nome entre os técnicos brasileiros, Abel Braga já foi descartado. O treinador, que só prefere assumir o comando de clubes no início do ano, ficará ao lado de sua família pelo menos até dezembro. Em entrevista à Rádio Grenal nesta quinta-feira (26), Abel também descartou a possibilidade.

"Eu estou na academia, não estou por aí. Eu não vou para lugar nenhum. Em janeiro eu vejo para onde eu vou."

A possibilidade de ir atrás de um treinador estrangeiro também não é vista com bons olhos, pelo menos em um primeiro momento. A falta de conhecimento de terreno e de mercado fazem com que a atual administração foque em nomes brasileiros.

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Além dos problemas dentro de campo, Galiotte também precisa lidar com outro item de pressão no dia a dia do clube. Por conta da dívida com a Crefisa, ele tem visto as contas reprovadas nas últimas análises do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização). As eleições presidenciais do Palmeiras irão acontecer em outubro deste ano.

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